Com o número de crianças estrangeiras sob custódia dos EUA a subirem de dia para dia como resultado da política de "tolerância zero" do governo norte-americano em relação à passagem ilegal de fronteiras, também têm aumentado as vozes a insurgir-se contra a decisão de Donald Trump.
O CEO da Apple, Tim Cook, classificou a política da administração Trump de “desoladora” e “desumana”, afirmando ao The Irish Times ser “doloroso ver as imagens e ouvir os sons das crianças”.
Também a Microsoft já se tinha manifestado, afirmando-se “consternada com a separação de crianças das suas famílias” ao mesmo tempo que apelava ao governo norte-americano que mudasse “a sua política e ao Congresso para aprovar leis que garantam que as crianças não sejam mais separadas de suas famílias".
O presidente da tecnológica, Brad Smith, postou no LinkedIn que "quando mantemos as crianças com os pais, não seguimos apenas os passos de uma das mais antigas e importantes tradições humanitárias do mundo como ajudamos a construir um país mais forte".
Sundar Pichai, o patrão da Google, juntou-se ao coro de críticos e usou o Twitter para pedir a Trump que encontre "uma maneira melhor e mais humana" para tratar dos problemas de imigração.
O micro blog também foi a rede social escolhida por Chuck Robbins da Cisco, por Jack Dorsey CEO do Twitter, pelo CEO da Uber, Dara Khosrowshahi e por Susan Wojcicki do YouTube para condenar as ações levadas a cabo recentemente pela administração norte-americana.
O co-fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, elogiou as organizações que trabalham para fornecer às famílias na fronteira serviços jurídicos e de tradução e, juntamente com a COO da empresa, Sheryl Sandberg, contribuiu para uma campanha no Facebook para ajudar a reunir as crianças com seus pais.
Contudo, além dos tweets e de doações financeiras individuais, não há sinais de que as empresas de tecnologia estejam a planear outras ações mais concretas.
Desde abril, mais de 2.300 crianças foram separadas dos pais na fronteira com o México.
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