Os mais recentes dados da Anacom dão a conhecer que, em agosto, foram registadas cerca de 11,8 mil reclamações sobre serviços de comunicações. O valor representa uma diminuição de 13% em comparação com julho deste ano, o mês em que a entidade reguladora registou mais queixas. Já em relação a agosto de 2019, o número revela um aumento de 29%.
De acordo com a Anacom, o meio mais utilizado para realizar queixas foi o livro de reclamações eletrónico. Através dele foram efetuadas 6,8 mil reclamações, correspondendo a 58% do total. Em comparação com o mês anterior, registaram-se menos 18% de reclamações. No que toca ao mesmo mês no ano passado, o valor representa uma subida de 69%.
O atendimento por via telefónica, correio eletrónico e físico foi o que mais aumentou face ao período homólogo em 2019, apresentando uma subida de 126%. Em relação a julho, a utilização dos meios de reclamação registou uma diminuição de 10%.
O livro de reclamações físico registou pelo menos 3,5 mil reclamações em agosto de 2020, com a sua utilização a alcançar os valores que se registavam antes dos efeitos da pandemia de COVID-19.
Ao todo, foram registadas 4,9 mil queixas sobre serviços de comunicações eletrónicas no livro de reclamações eletrónico, mais 75% face ao período homólogo em 2019, menos 7% em relação a julho de 2020.
A entidade reguladora explica que todos os principais prestadores de serviços viram o número de reclamações aumentar significativamente. Embora a MEO tenha sido o operador com mais queixas com 1,8 mil reclamações, a NOS foi quem registou o maior aumento em termos absolutos e relativos face a agosto de 2019, situando-se na ordem dos 130%.
Entre os assuntos mais reclamados, o cancelamento de serviços e o atendimento ao cliente apresentaram aumentos de 90% e 72% em comparação com o período homólogo no ano passado.
A gestão dos contratos foi o único assunto que aumentou face a julho de 2020 e a Anacom afirma que o sucedido poderá ter sido motivado pela introdução da publicidade na gravação automática de conteúdos televisivos levada a cabo pelos 3 maiores prestadores entre julho e agosto deste ano. A gestão dos contratos, com 24% do total, o cancelamento de serviços, com 19%, e as avarias, com 17%, foram os assuntos mais reclamados em agosto de 2020.
Em agosto, registaram-se 1,8 mil queixas relativas a serviços postais no livro de reclamações eletrónico, mais 55% face ao período homólogo no ano passado, mas menos 37% face a julho de 2020.
Segundo a Anacom, todos os principais prestadores do serviço postal também viram aumentar o número de reclamações. Os CTT foram o prestador mais reclamado, com 1,4 mil queixas, e a DPD foi quem registou o maior aumento termos relativos em comparação a agosto de 2019, na ordem dos 86%.
O atraso na entrega continuou a ser o assunto mais reclamado, perfazendo 22% do total. As falhas na distribuição foram o assunto que mais aumentou face a igual período do ano passado, registando mais 91% de queixas.
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