A Digi entrou no mercado nacional com uma oferta agressiva de preços e um máximo de três meses de fidelização para um dos serviços. Mas já conta com mais de uma centena de reclamações, a maioria relacionada com a instalação. A Deco diz estar atenta às operações da empresa.
Segundo dados da Anacom, as reclamações das telecomunicações diminuíram 9% no segundo trimestre em termos homólogos, devendo-se sobretudo à quebra nas queixas sobre comunicações eletrónicas.
A iFAMA permite que os cidadãos façam reclamações, queixas e denúncias contra 16 entidades, entre as quais Agência Portuguesa do Ambiente, Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, Docapesca, Direção-Geral do Território e Instituto da Vinha e do Vinho.
As comunicações eletrónicas, rede e serviços postais, eletricidade, serviços financeiros e equipamentos elétricos e eletrónicos estão entre os mais reclamados.
Segundo dados do Portal da Queixa, a maioria das denúncias está relacionada com compras em lojas online, em que os consumidores não chegam a receber os produtos encomendados e ficam sem resposta da marca ou do vendedor e sem o reembolso do dinheiro.
Os números das queixas recebidas no ano passado pela Anacom relativas a serviços de telecomunicações e postais foram revelados, bem como os nomes dos operadores com mais reclamações.
Vodafone e NOS são os operadores que registam maior taxa de reclamações por número de clientes, destacando-se também no maior valor absoluto e maior crescimento das queixas, indica a ANACOM.
Compra mais online, mas também reclama mais online. Pesquisa antes de comprar e a opinião dos outros é a maior influência na decisão de compra. Elege a reputação como principal indicador de confiança e está mais empoderado. É assim o perfil do consumidor atual.
A ANACOM detalha que, ao todo, em 2022, registaram-se 72,5 mil reclamações relativamente a comunicações eletrónicas. No que toca a serviços postais, verificaram-se 37,2 mil reclamações.
As principais operadoras de telecomunicações surgem no topo das reclamações durante 2022, mas também bens de consumo, serviços financeiros e turismo registam maus resultados.
A tendência global é de descida, mas o número de queixas apresentadas à Anacom continua a ter em destaque a demora na resolução de falhas de serviços. A Vodafone fechou o trimestre em contraciclo com a concorrência, com mais reclamações que há um ano.
Os setores das telecomunicações, serviços postais e energia lideraram, no primeiro semestre deste ano, as reclamações apresentadas no Livro de Reclamações, que desceram 16% em relação ao período homólogo, segundo dados da Direção-Geral do Consumidor.
O Ministério da Educação já recebeu mais de 200 reclamações no Portal da Queixa, relacionadas com dificuldades no acesso aos vouchers, assim como alunos sem vagas no portal das matrículas.
Segundo a Deco Proteste, as principais queixas relativas ao setor das comunicações eletrónicas, onde a MEO, NOS e Vodafone se destacam pela negativa, relacionam-se com dificuldades na mudança de prestador de serviços e problemas com a Internet.
As reclamações no setor das comunicações registaram uma quebra de 30% no primeiro trimestre, face a igual período de 2021, para 27,5 mil, "mantendo-se em valores próximos" do período pré-pandémico, divulgou hoje a Anacom.
Houve um aumento de 1% em relação a 2020, sendo as comunicações eletrónicas aquelas que receberam mais reclamações. A NOS foi a operadora com mais queixas.
O Portal da Queixa indica que identificou um aumento de reclamações a denunciaram websites falsos que usam o nome da marca Tiffosi, num esquema semelhante ao que já sucedeu com a Stradivarius em novembro do ano passado.
O Portal da Queixa registou 700 reclamações relacionadas com o período de descontos da Black Friday, destacando-se as categorias da Informática, Tecnologia e Som. As lojas falsas online da Stradivarius foram o maior motivo das queixas relativas a burlas.
Novos dados da Anacom revelam que os valores relativos a reclamações estão a aproximar-se daqueles que se verificavam no período pré-pandémico. 66% do total de reclamações referem-se a prestadores de comunicações eletrónicas e 34% correspondem a queixas sobre serviços postais.
De acordo com o Portal da Queixa, entre o dia 1 de janeiro e o dia 19 de maio de 2021, chegaram à plataforma 2.745 reclamações relacionadas com burlas online, num crescimento de 24% face ao período homólogo.