Nesta mesma rede social, o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, escreveu: “A Lei dos Serviços Digitais [DSA, na sigla em Inglês] está aqui para proteger tanto a nossa liberdade de expressão como as nossas democracias, incluindo em momentos de crise. Enviámos à X uma solicitação formal de informação, um primeiro passo na nossa investigação para determinar se cumprem a DSA”.

O Executivo da UE assinalou que está a examinar as políticas e práticas da X quanto a avisos sobre conteúdos ilegais, a tramitação de denúncias, a avaliação de riscos e as medidas para reduzir os riscos detetados, segundo o comunicado.

A Comissão enviou à X um “pedido formal de informação baseado na Lei dos Serviços Digitais”.

O conglomerado das redes sociais dirigido por Elon Musk tem de responder até 18 de outubro, no que respeita ao funcionamento do seu protocolo de resposta a crises, e até 31 de outubro, às outras questões colocadas por Bruxelas.

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Recorde-se que, ainda esta semana, a Comissão Europeia fez um ultimato a Elon Musk, exigindo que tomasse medidas imediatas para remover informação falsa que circula no X sobre os ataques em Israel. A rede social respondeu ao executivo comunitário, com uma carta de Linda Yaccarino, CEO da X.

"Após o ataque terrorista a Israel, agimos no sentido de suprimir ou assinalar dezenas de milhares de mensagens", escreveu a diretora-geral da empresa.  Yaccarino acrescentou ainda na carta não haver lugar na X "para organizações terroristas ou grupos extremistas violentos", garantindo que a rede social detida pelo bilionário Elon Musk continua "a apagar contas em tempo real".