Os astronautas da missão chinesa Shenzhou-20 realizaram a sua segunda atividade fora da estação espacial Tiangong, informou hoje a Agência de Voo Espacial Tripulado da China.
A Comissão Europeia apresentou hoje a primeira legislação sobre o espaço, com o objetivo de reforçar a segurança dos satélites contra ciberataques e reduzir o impacto ambiental do setor, nomeadamente limitando os detritos.
A nave Kosmos 482 foi lançada numa missão a Vénus em 1972, mas é agora mais uma bola de lixo espacial. Os cientistas esperam que esta entre na atmosfera no planeta no próximo dia 10, mas os riscos de perigo são baixos.
O lixo espacial não apenas aumentou, como acelerou, destaca um relatório da Agência Espacial Europeia. Os analistas apontam que o aumento de lançamentos de satélites está a tornar a órbita baixa da Terra mais perigosa.
A Agência Espacial Europeia promove conferência na Alemanha com cientistas, engenheiros, operadores, juristas e decisores políticos para discutir o tema dos Detritos Espaciais.
O lixo espacial é um problema crescente e, além de aumentar a probabilidade de colisões no Espaço, também pode colocar em risco a Terra. São várias as iniciativas que têm procurado soluções para o problema e, agora, surge uma nova proposta que, no futuro, poderá usar satélites “mortos” como combustí
Lançado pela Neuraspace em parceria com a Força Aérea Portuguesa, o novo telescópio ótico serve para melhorar a segurança e sustentabilidade do Espaço, especialmente na prevenção de colisões entre satélites e lixo espacial.
O presidente da Agência Espacial Portuguesa, Ricardo Conde, defendeu a necessidade de regulamentação a nível global para uma gestão sustentável das atividades espaciais e controlo do lixo espacial.
A nova abordagem da NASA à sustentabilidade espacial reconhece quatro domínios operacionais: Terra, órbita terrestre, espaço cislunar - a área orbital próxima e em redor da Lua - e espaço profundo, incluindo outros corpos celestes.
Chama-se Ouroborous-3 e usa o calor gerado pela combustão para derreter a fuselagem de plástico, que serve como um dos combustíveis. O projeto tem vindo a ser testado desde 2018 e, agora, os cientistas querem fazer melhorias ao sistema e aumentar a escala do projeto.
A ESA atribuiu uma bolsa de 90 mil euros a investigador da Universidade de Coimbra para desenvolver um equipamento low cost para identificar e caracterizar o lixo espacial.
Os temas da sustentabilidade e da política aberta para a partilha de dados de observação da terra marcaram aquela que foi a primeira cimeira dedicada ao espaço, integrada na COP28. Portugal foi representado pela Agência Espacial Portuguesa.
A ESA continua a sua campanha de limpeza espacial, explicando que a forma mais eficaz para eliminar os corpos de satélites defuntos em órbita é observar os seus comportamentos e criar modelos computacionais para prever a sua localização antes de os remover.
A Zero Debris Charter já tem uma versão final e representa o compromisso da ESA para evitar que seja deixado lixo de satélites e foguetões em órbita, pretendendo envolver a comunidade global.
É a primeira multa deste tipo a nível mundial. O satélite EchoStar-7 foi desativado em 2022 e está a orbitar numa altitude que pode ser perigosa para outros satélites e missões espaciais.
Há cada vez mais dispositivos no Espaço: só em 2022 foram lançados mais satélites do que em qualquer ano anterior. Entre novos e “velhos”, poucos abandonam as respetivas órbitas no final das suas vidas.
A ESA avança que a 24 de julho o satélite Aeolus vai usar o combustível que lhe resta para atingir uma altitude de 280 quilómetros, com os operadores da missão a darem início às primeiras manobras de reentrada assistida.
Da ilha de Santa Maria, nos Açores, para o mundo, o novo radar espacial da LeoLabs consegue monitorizar quase todos os satélites ativos, assim como detritos espaciais. Mesmo os muito pequenos, que representam a maior parte do perigo de colisão na órbita terrestre baixa.
O volume de lixo a orbitar a Terra continua a crescer e é uma preocupação par a comunidade científica. Um grupo de cientistas defende agora que seja criado um tratado internacional para a proteção da órbita terrestre.
Ir ao espaço está mais barato, numa democratização que tem o seu “lado negro”, embora alguns vejam o lixo espacial como o preço a pagar pelos benefícios obtidos. E porquê investir além da estratosfera quando podíamos antes tratar dos problemas da Terra? Porque o Sol um dia vai engolir o planeta azul
Foi uma manobra prevista e calculada, necessária para evitar detritos de lixo espacial, identificados como parte de um satélite da União Soviética que está em órbita há 40 anos.
A fase de conceção do projeto, que junta mais oito empresas, decorre até 2023. A empresa portuguesa já liderava o desenvolvimento de um dos sistemas de suporte a projeto da ESA com o mesmo fim.
A Neuraspace já levantou 2,5 milhões de euros junto de investidores em Portugal e está a desenvolver uma solução de gestão inteligente de tráfego para constelações de satélites. A startup diz que pode detetar até 50% mais colisões de alto risco e reduzir a intervenção humana até 75% usando uma fonte
O volume de lixo à solta no Espaço não pára de aumentar e, de vez em quando, é preciso “fugir” dele. Que o diga a ESA que voltou a ser chamada a intervir para evitar uma nova colisão com um dos seus satélites de observação.