Lançado pela Neuraspace em parceria com a Força Aérea Portuguesa, o novo telescópio ótico serve para melhorar a segurança e sustentabilidade do Espaço, especialmente na prevenção de colisões entre satélites e lixo espacial.
O presidente da Agência Espacial Portuguesa, Ricardo Conde, defendeu a necessidade de regulamentação a nível global para uma gestão sustentável das atividades espaciais e controlo do lixo espacial.
A nova abordagem da NASA à sustentabilidade espacial reconhece quatro domínios operacionais: Terra, órbita terrestre, espaço cislunar - a área orbital próxima e em redor da Lua - e espaço profundo, incluindo outros corpos celestes.
Chama-se Ouroborous-3 e usa o calor gerado pela combustão para derreter a fuselagem de plástico, que serve como um dos combustíveis. O projeto tem vindo a ser testado desde 2018 e, agora, os cientistas querem fazer melhorias ao sistema e aumentar a escala do projeto.
A ESA atribuiu uma bolsa de 90 mil euros a investigador da Universidade de Coimbra para desenvolver um equipamento low cost para identificar e caracterizar o lixo espacial.
Os temas da sustentabilidade e da política aberta para a partilha de dados de observação da terra marcaram aquela que foi a primeira cimeira dedicada ao espaço, integrada na COP28. Portugal foi representado pela Agência Espacial Portuguesa.
A ESA continua a sua campanha de limpeza espacial, explicando que a forma mais eficaz para eliminar os corpos de satélites defuntos em órbita é observar os seus comportamentos e criar modelos computacionais para prever a sua localização antes de os remover.
A Zero Debris Charter já tem uma versão final e representa o compromisso da ESA para evitar que seja deixado lixo de satélites e foguetões em órbita, pretendendo envolver a comunidade global.
É a primeira multa deste tipo a nível mundial. O satélite EchoStar-7 foi desativado em 2022 e está a orbitar numa altitude que pode ser perigosa para outros satélites e missões espaciais.
Há cada vez mais dispositivos no Espaço: só em 2022 foram lançados mais satélites do que em qualquer ano anterior. Entre novos e “velhos”, poucos abandonam as respetivas órbitas no final das suas vidas.
A ESA avança que a 24 de julho o satélite Aeolus vai usar o combustível que lhe resta para atingir uma altitude de 280 quilómetros, com os operadores da missão a darem início às primeiras manobras de reentrada assistida.
Da ilha de Santa Maria, nos Açores, para o mundo, o novo radar espacial da LeoLabs consegue monitorizar quase todos os satélites ativos, assim como detritos espaciais. Mesmo os muito pequenos, que representam a maior parte do perigo de colisão na órbita terrestre baixa.
O volume de lixo a orbitar a Terra continua a crescer e é uma preocupação par a comunidade científica. Um grupo de cientistas defende agora que seja criado um tratado internacional para a proteção da órbita terrestre.
Ir ao espaço está mais barato, numa democratização que tem o seu “lado negro”, embora alguns vejam o lixo espacial como o preço a pagar pelos benefícios obtidos. E porquê investir além da estratosfera quando podíamos antes tratar dos problemas da Terra? Porque o Sol um dia vai engolir o planeta azul
Foi uma manobra prevista e calculada, necessária para evitar detritos de lixo espacial, identificados como parte de um satélite da União Soviética que está em órbita há 40 anos.
A fase de conceção do projeto, que junta mais oito empresas, decorre até 2023. A empresa portuguesa já liderava o desenvolvimento de um dos sistemas de suporte a projeto da ESA com o mesmo fim.
A Neuraspace já levantou 2,5 milhões de euros junto de investidores em Portugal e está a desenvolver uma solução de gestão inteligente de tráfego para constelações de satélites. A startup diz que pode detetar até 50% mais colisões de alto risco e reduzir a intervenção humana até 75% usando uma fonte
O volume de lixo à solta no Espaço não pára de aumentar e, de vez em quando, é preciso “fugir” dele. Que o diga a ESA que voltou a ser chamada a intervir para evitar uma nova colisão com um dos seus satélites de observação.
Os Estados Unidos vão abandonar os testes de mísseis antissatélite como medida para diminuir os milhares de detritos perigos que são projetados no espaço.
Não é só a ambição que junta a Neuraspace e a Feedzai. Nuno Sebastião, co-fundador do unicórnio português, é também o fundador da nova startup de Coimbra, que quer destacar-se na monitorização de detritos espaciais e na prevenção da colisão entre satélites, com um nome de peso a liderar o projeto.
A NASA e outras empresas privadas estão a ultimar missões de teste para prolongar a vida de satélites em órbita, através de reparações com robots e reabastecimento de combustível.
Apesar de não ter sido possível ver o fenómeno ao vivo, nem no nosso planeta, nem através das sondas que orbitam a Lua, uma nova animação demonstra como seria acompanhar o momento do impacto do destroço da missão Chang'e 5-T1.
O impacto do que se acredita ser parte da missão lunar chinesa Chang'e 5-T1 não será visível da Terra, mas a sua observação a partir do Espaço também não será uma tarefa fácil e, de acordo com a NASA, identificar a cratera gerada pela colisão "poderá levar semanas ou meses.
Chama-se Net Zero Space e junta várias entidades do setor espacial de todo o mundo, entre as quais está a GMV, com o objetivo de conseguir um uso sustentável do espaço.