É quase inacreditável que depois de superar todas as expetativas, o pequeno helicóptero que provou ser possível voar noutros mundos ainda tenha algo para oferecer. O Ingenuity já não voa, mas pode fazer outra coisa. Entretanto há o vídeo da última viagem.
Passados quase três anos e mais de 70 viagens, a jornada histórica do Ingenuity chegou ao fim, mas com saldo muito positivo. É só pensarmos que o pequeno helicóptero da NASA foi para Marte para fazer cinco voos de demonstração, num período de 30 dias.
O contacto com o Ingenuity tinha sido perdido no final do seu 72º voo. Recorde-se que quando o pequeno helicóptero começou a explorar os céus em Marte, em abril de 2021, estavam previstos apenas cinco voos de demonstração da tecnologia.
A NASA testou recentemente um novo rotor que poderá ser usado em futuras gerações de helicópteros marcianos. Já em Marte, o Ingenuity aguarda pelo fim da conjunção solar para receber instruções para os próximos voos.
A nova proeza em Marte, com os voos 65 e 66 a decorrerem em dias consecutivos, foi realizada em preparação para a próxima conjunção solar, onde as comunicações entre o Ingenuity, e também com o rover Perseverance, serão colocadas em pausa por duas semanas.
Desde a primeira viagem nos céus marcianos, em abril de 2021, o Ingenuity já realizou 64 voos, bem além dos objetivos definidos de início para a missão de demonstração de tecnologia, que previa… cinco voos no máximo.
No 55º voo, o pequeno helicóptero conseguiu percorrer uma distância de 264 metros, a uma altitude de 10 metros, durante quase 143 segundos. O anterior foi também bem-sucedido, no entanto, nem todos os voos do Ingenuity têm decorrido sem problemas.
Apesar dos problemas de comunicação, a equipa responsável pelo Ingenuity indica que o helicóptero está “em forma” e poderá voltar a voar nas próximas semanas.
O helicóptero Ingenuity tem mostrado as suas habilidades para acompanhar a missão do rover Perseverance em Marte, mesmo com algumas dificuldades técnicas pelo caminho.
Cerca de 20 mil pessoas puderam ver uma réplica em tamanho real do helicóptero Ingenuity que explora Marte a voar por Terra. O momento foi registado em vídeo pela NASA.
Muito além das “viagens” previstas inicialmente, o helicóptero Ingenuity acaba de completar o seu voo 50 em Marte, assim como um novo recorde. A NASA destaca o sucesso do projeto num novo vídeo.
O segundo ano por terras marcianas foi particularmente atarefado tanto para o rover Perseverance como para o pequeno helicóptero Ingenuity. Recorde alguns dos momentos mais marcantes da missão da NASA em Marte.
A NASA revelou que o Ingenuity, o seu helicóptero de exploração de Marte, continua em forma e a bater recordes. Desta vez conseguiu elevar-se 14 metros acima do solo marciano.
No 34º voo do Ingenuity em Marte foram testadas as capacidades de uma nova atualização de software que dá ao helicóptero a habilidade de se desviar de obstáculos durante aterragens e de utilizar mapas digitais com relevo para navegar com mais precisão.
Depois do teste aos sinais vitais, após dois meses de inatividade, o helicóptero da NASA voltou a mostrar as suas habilidades em mais um voo por “terras” marcianas.
O Ingenuity voltou esta semana a voar para que a equipa da NASA pudesse verificar os sinais vitais do pequeno helicóptero que já superou largamente as expectativas dos seus criadores.
A câmara de navegação do Ingenuity registou quase toda a viagem que ficará para a história como a mais rápida e longa, em mais de um ano de missão. Foi o 25º voo do helicóptero, que continua a fazer parelha com o rover Perseverance na exploração de Marte.
A NASA diz que o seu rover Perseverance anda pelo delta de Cratera Jazero a “limpar o pó”, tentando perceber quais as rochas com maior hipótese de conter sinais de vida passada em Marte.
As imagens captadas pelo Ingenuity poderão ajudar os cientistas da NASA a encontrar novas formas de garantir que futuras missões chegam “sãs e salvas” à superfície do Planeta Vermelho.
O microfone do rover Perseverance da NASA ajudou os cientistas a analisar a acústica de Marte, revelando que o som se desloca mais lentamente do que na Terra.