A realidade virtual é cada vez mais popular e há um registo particular que o comprova. A seguradora britânica, Aviva, recebeu mais 31% de participações de sinistros relacionados com realidade virtual, em 2021. Em comparação com 2016, a fasquia subiu 68%.
Os estragos por sinistro atingiram, em média, os 780 euros, sendo que a maior parte dos acidentes envolveu a quebra de televisões.
"À medida que os jogos e os gadgets ganham popularidade, aumentam também as participações de sinistros relacionadas com estas tecnologias", explica ao The Guardian, Kelly Whittington, gestora de sinistros do sector habitação da Aviva. "No passado, assistimos a fenómenos semelhantes, com consolas, jogos de fitness, plataformas portáteis e até fidget spinners", remata.
A Aviva já recebeu uma quantidade substancial de participações do género, este ano e diz esperar muitas mais durante o que resta dele, dado que ainda nem sequer vamos em março. Infelizmente, é difícil cruzar esta realidade com o número de headsets em circulação, uma vez que o número não é conhecido. Certo é que o desenvolvimento tecnológico tem dado cada vez mais consistência a estes equipamentos e que há cada vez mais conteúdos disponíveis para usufruir por esta via. A advento do metaverso pode impelir ainda mais pessoas a adquirir um aparelho de realidade virtual e, consequentemente, a um aumento no número de participações de sinistros relacionados.
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