Embora o sector tecnológico seja um dos mais dinâmicos e inovadores, também enfrenta desafios na captação e gestão do talento, com a rápida evolução do mundo da tecnologia e a crescente digitalização das empresas a exigir profissionais com competências adequadas. Mas quais as competências mais difíceis de encontrar no momento de recrutar?
De acordo com dados avançados pela startup portuguesa Weezie, as competências ligadas aos dados enquadram-se nesta categoria. Os dados são um ativo valioso para as empresas e os perfis que tenham a capacidade de gerir e analisar grandes volumes de informação, como gestores de dados e analítica, são essenciais para a rentabilidade das organizações.
No entanto, a Weezie detalha que “não existem regras rígidas sobre como a análise de dados pode ser utilizada”, motivo pelo qual a criatividade assume um papel relevante para “chegar a novos métodos de recolha, interpretação e análise”.
Os especialistas em DevOps têm um papel que se alia à agilização de processos e de fluxos de trabalho. A complexidade desta função implica competências técnicas, mas também qualidades pessoais, incluindo a capacidade de comunicar eficientemente com outras pessoas que não estejam familiarizadas com termos técnicos.
A par dos dados, a segurança e proteção assumem cada vez mais importância. Os perfis de gestores de cibersegurança são procurados pelas suas capacidades de garantir a segurança dos sistemas e dados, salvaguardando o desenvolvimento das atividades das organizações.
Porém, a Weezie realça que a complexidade destes perfis passam pela “necessidade de ação preditiva”, sabendo diagnosticar, mas também antecipar possíveis dificuldades.
As competências técnicas já não são suficientes para dar resposta à complexidade do sector da tecnologia, sendo este um dos grandes desafios da captação de talento de talento nesta área.
“Para a questão de ‘quais as competências mais difíceis de encontrar em tech?’, a resposta acaba por não ser a competência A ou B”, afirma Pedro Branco, CTO da Weezie, acrescentando que, atualmente, “a dificuldade prende-se em encontrar perfis holísticos que combinam conhecimentos técnicos avançados com competências comportamentais adaptáveis”.
“Tão importante como dominar as últimas tendências tecnológicas, é essencial a habilidade de resolução de problemas, criatividade e capacidade de aprendizagem contínua”, realça Pedro Branco.
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