
De acordo com o estudo realizado pela Euroconsumers, da qual faz parte a DECO PROteste, que inquiriu mais de três mil jovens, em Portugal, Espanha, Itália, Bélgica e Polónia, os adolescentes portugueses passam mais tempo na Internet do que a média (3,2 horas), com um terço a admitir passar mais de quatro horas por dia online.
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Por outro lado, os dados indicam que as redes sociais, usadas por 94% dos inquiridos, surgem apenas em quinto lugar na lista de atividades que os jovens mais realizam online. Para 67% dos jovens, o "contacto com amigos e familiares" surge como a atividade mais referida. Segue-se "aprender algo novo" (60%) e "ouvir música" (58%).
Apesar de passarem horas ligados à Internet e de estarem familiarizados com a Inteligência Artificial generativa, com 98% a conhecerem estas ferramentas e 68% lidarem com elas, muitos jovens relevam dificuldades em distinguir conteúdos verdadeiros de falsos.
Segundo os dados partilhados, 45% conseguem saber às vezes o que é uma notícia falsa, 38% um texto, 36% uma imagem e 39% um vídeo. Quase 20% dos jovens não conseguem, de todo, indentificar, uma notícia falsa.
O estudo realça também que a consciência dos jovens acerca do papel dos algoritmos na definição do que veem online é limitada. Mais de 30% dos adolescentes inquiridos acreditam que não existe um algoritmo, que conhece os seus dados pessoais, a regular o seu feed nas redes sociais.
Mas a vida dos adolescentes não se resume aos ecrãs, com a maioria a participar regularmente em atividades fora do mundo online. Quase 100% dos jovens indicam que convivem com a família ou amigos e 82% dedicam-se à prática de desporto.
Além disso, dedicar tempo às artes ou à aprendizagem de uma lingua estrangeira é também uma opção para 69% dos adolescentes questionados. A estas atividades offline juntam-se ainda a aprendizagem de um instrumento musical (49%) ou o voluntariado (34%)
Nas palavras de Nuno Figueiredo, da DECO PROteste, citado em comunicado, o estudo mostra que "os jovens vivem num equilíbrio constante entre o mundo online e offline". Nesse sentido, "é fundamental que pais, educadores e decisores políticos promovam literacia digital e ferramentas que ajudem os adolescentes a navegar de forma segura e consciente, sem perder as oportunidades que a Internet oferece".
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Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação. (Última atualização: 10h58)
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