A Apple tem ficado para trás em termos de valorização pelo seu atraso na tecnologia de inteligência artificial, sendo aproveitado pela Nvidia e Microsoft. Estas são as empresas com maior valorização do mercado, ultrapassando os 4 biliões de dólares. Mas a empresa da maçã, mantendo o iPhone como principal pilar de valorização, está prestes a entrar para esse clube restrito dos “4 trillion dolar club”.

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Segundo a Reuters, a Apple fechou a bolsa de valores com um recorde de valorização, devido à forte procura do iPhone 17, o mais recente modelo de smartphones, que teve a estreia do ultrafino Air. Citando números da Counterpoint, o iPhone 17 teve um aumento de vendas na China e nos Estados Unidos de 14%, em comparação com o anterior modelo, nos primeiros 10 dias de lançamento.

Só o modelo de base do iPhone 17 praticamente duplicou as vendas face ao iPhone 16 durante este período, num crescimento de 31% nos dois mercados. Segundo os analistas, o modelo de base tem uma grande oferta de qualidade/preço, com melhoramentos em todos os aspetos, desde o chip, ecrã, mais espaço de armazenamento interno, melhor câmara fotográfica de selfie (a versão Pro é considerada atualmente o melhor smartphone do mercado para selfies, segundo a DXoMark).

iPhone 17 Pro é o rei das selfies segundo benchmark DXoMark
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Com estes resultados, as ações da Apple dispararam 4,2% para 262,9 dólares, colocando-a à porta dos 4 biliões de dólares, mais concretamente, uma valorização de 3,9 biliões de dólares, tornando-a a segunda mais valiosa, atrás da Nvidia e ultrapassando a Microsoft. Os analistas afirmam que a Apple poderá superar as expectativas do mercado para o atual trimestre, assim como as previsões do período de dezembro. As expectativas estão agora mais elevadas para a próxima apresentação de contas, marcada para o dia 30 de outubro. 

As encomendas online na China são um indicador muito forte do sucesso que o equipamento está a ter neste mercado, que nos últimos trimestres a Apple tem vindo a perder terreno. Durante 2024, as marcas chinesas acabaram mesmo por bater a empresa liderada por Tim Cook, afastando o iPhone da lista dos mais vendidos. Muito se deveu à recuperação do mercado pela Huawei.

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