A inteligência artificial é cada vez mais usada pelos jovens na Europa, seja no contexto das aprendizagens, para melhorar a criatividade ou para descobrir novos interesses e capacidades. Segundo um novo estudo, 40% dos adolescentes europeus usam ferramentas “alimentadas” por IA todos os dias.

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O estudo, realizado pela Livity e encomendado pela Google, inquiriu mais de 7.000 jovens com idades entre os 13 e 18 anos em países como Irlanda, Polónia, Grécia, Espanha, Itália, França e Suécia.

De acordo com os dados partilhados, 81% dos jovens que usam IA afirmam que a tecnologia melhora a sua criatividade. Para 65% dos participantes, as ferramentas inteligentes ajudam a encontrar novas ideias ou soluções para problemas e, para 47%, são úteis quando se trata de explicar tópicos complexos.

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Mais de 40% dos jovens usam IA para ajudar nos trabalhos da escola. Embora 56% dos participantes indiquem que as suas escolas aprovaram o uso de pelo menos uma ferramenta “alimentada” por esta tecnologia, 28% afirmam que as instituições de ensino que frequentam ainda não tomaram esse tipo de medidas.

O estudo aponta que os jovens inquiridos sabem que não devem acreditar em tudo o que vêem online. 55% afirmam que avaliam se o conteúdo que encontram é de confiança e 46% indicam que verificam a informação em outras fontes.

Os adolescentes reconhecem que a IA é uma ferramenta útil, mas defendem que é importante manter o pensamento crítico, evitando depender excessivamente da tecnologia.

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32% dos jovens afirmam recorrer aos seus pais e encarregados de educação quando precisam de conselhos sobre hábitos digitais saudáveis. Já 12% dos inquiridos optam pelos conselhos dos amigos e 9% pelas recomendações de professores.

Os dados indicam que, à medida que crescem, os jovens tornam-se cada vez menos dependentes dos pais e familiares. Por exemplo, 54% dos participantes entre os 13 e 15 anos recorrem aos pais para aprender boas práticas online. Por outro lado, esta percentagem desce para 19% no caso dos adolescentes entre os 16 e 18 anos.

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