Um grupo de hackers com ligações aos exército e serviços de inteligência da Rússia lançou uma campanha de ataques que tem como alvo centenas de organizações um pouco por todo o mundo.
O alerta é deixado por um conjunto de agências de segurança dos Estados Unidos e do Reino Unido, que explicam que a unidade militar 26165, mais conhecida pelo nome Fancy Bear, tem vindo a conduzir uma série de ataques de força bruta contra instituições governamentais e do setor privado. Entre os alvos dos hackers destacam-se organizações militares, empresas de energia, partidos políticos, consultoras ou até empresas na área dos media.
De acordo com os especialistas, os ataques terão começado em meados de 2019, continuando até ao início de 2021. Porém, as agências, que incluem a NSA (National Security Agency), a CISA (Cybersecurity & Infrasfructure Security Agency), o FBI, e o NCSC (National Cyber Security Centre), acreditam que o grupo de hackers continua empenhado na sua missão.
Nos ataques de força bruta os hackers recorrem a software automatizado para tentar decifrar e roubar quaisquer passwords que estejam presentes nos sistemas informáticos das organizações. Ao que tudo indica, os atacantes russos estão também a combinar táticas de força bruta com a exploração de vulnerabilidades.
Recorde-se que o grupo Fancy Bear, também conhecido como APT28 ou Strontium, faz parte do GRU, o Departamento Central de Inteligência da Rússia, e tem estado envolvido num conjunto de ciberataques ao longo dos últimos anos.
Ainda em novembro do ano passado, Microsoft detetou uma série de ciberataques a sete organizações farmacêuticas nos Estados Unidos, Canadá, França, Índia e Coreia do Sul que estavam a desenvolver tratamentos e vacinas contra a COVID-19. O grupo russo esteve envolvido nos ataques, assim como dois grupos de hackers norte-coreanos, apelidados Zinc, ou Lazarus Group, e Cerenium.
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