Depois de uma superlua no início de novembro, o mês de dezembro também vai ficar marcado por uma lua cheia que aparenta ser maior e mais brilhante do que o habitual. 

Segundo dados avançados pelo portal Time and Date, no dia 4 de dezembro, a Lua cheia atingirá a sua fase de maior iluminação pelas 23h14 UTC.

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Recorde-se que, embora o termo superlua não seja propriamente uma descrição astronómica oficial, é normalmente usado para descrever uma lua cheia que ocorre a menos de 10% da distância do perigeu, explica a NASA.

As superluas ocorrem apenas três a quatro vezes por ano e sempre de forma consecutiva. Quando a lua cheia ocorre próxima do perigeu, pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que quando está no apogeu (ou seja, no ponto mais distante da Terra). A maior proximidade intensifica a percepção do tamanho e do brilho.

Não se esqueça: para ver a última superlua do ano em todo o seu esplendor deve escolher um local longe da poluição luminosa das cidades, com uma visão ampla do céu. Se as condições do local onde se encontra não forem as melhores, sempre pode acompanhar o fenómeno online e espreitar a transmissão do Virtual Telescope Project no YouTube.

Aproveite para recordar as fotos da última superlua de novembro na galeria

Três dias depois, o satélite natural da Terra vai ter companhia no céu noturno, com Júpiter a aproximar-se numa conjunção. A NASA detalha que, durante uma conjunção, objetos celestes como planetas ou luas parecem estar muito próximos, embora estejam, na verdade, muito distantes.

Neste caso, a Lua e Júpiter vão parecer estar “lado a lado”, apesar de estes dois objetos celestes estarem separados por centenas de milhões de quilómetros. Para observar o fenómeno, basta olhar para a Lua na noite de 7 de dezembro: Júpiter estará mesmo por cima e ligeiramente à direita, indica a agência espacial norte-americana.

Já entre os dias 13 e 14 de dezembro, a chuva de estrelas das Geminidas vai atingir o seu pico. Esta chuva de meteoros é conhecida pelo seu brilho e cores intensas e resulta dos detritos deixados pelo asteroide 3200 Faetonte.

Segundo a NASA, para observar o fenómeno, basta olhar para o céu a leste durante toda a noite. Os meteoros surgirão perto de Júpiter, que estará bem visível no céu noturno. Se estiver num local em que o céu esteja suficientemente escuro será possível ver até 120 meteoros por hora.

NASA | O céu em dezembro
NASA | O céu em dezembro créditos: NASA

O cometa 3I/ATLAS tem gerado grande curiosidade dentro e fora da comunidade científica e é já no próximo dia 19 de dezembro que o misterioso “visitante” interestelar vai fazer a sua maior aproximação à Terra.

De acordo com a NASA, nesta passagem, o cometa estará a uma distância de 273,6 milhões de quilómetros, o equivalente a mais de 700 vezes a distância entre a Terra e a Lua.

Neste caso, para conseguir observar o cometa será necessário recorrer a um telescópio com uma abertura de pelo menos 30 centímetros, indica a agência espacial. O “vistante” interestelar poderá ser observado pouco antes do amanhecer, perto da constelação de Leão.

NASA | O céu em dezembro
NASA | O céu em dezembro créditos: NASA

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