Os serviços de televisão por subscrição estão em quase 90% dos lares, mas continua a existir uma fatia da população que, porque não quer ou porque não pode pagar, prefere o sinal aberto. Veja que outros hábitos marcam o consumo de TV pelos portugueses.
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) deferiu o pedido da MEO, detida pela Altice Portugal, para renovar a licença de Televisão Digital Terrestre (TDT) por mais sete anos, até 2030, foi hoje divulgado.
Na revisão anual dos preços praticados pela MEO para os serviços de TDT, o regulador Anacom afirma que não encontrou indícios de incumprimento da transparência, não discriminação e a orientação dos preços para os custos.
A renovação da licença de TDT por um período mais curto é uma das propostas de Pedro Morais Leitão que já tinha defendido o fim da Televisão Digital Terrestre.
A ANACOM partilhou o relatório sobre os incidentes relativos a segurança nas redes e serviços de comunicações eletrónicas em 2022, destacando o aumento expressivo de assinantes impactados em comparação com 2021.
A fibra ótica já representa 64% como principal tecnologia de acesos de internet por banda larga fixa. Os dados demonstram que os portugueses estão a consumir mais dados de internet, mas a fazer menos chamadas por voz.
O novo contrato do direito da utilização das frequências da MEO para fornecer o serviço TDT poderá ser renovado por um prazo de 7 anos, até dezembro de 2030. A MEO ainda tem o anterior contrato em vigor até ao final de 2023.
A Televisão Digital Terrestre está em casa de quase 40% das habitações principais dos portugueses e em mais de metade das segundas habitações. Um estudo da Anacom revela outros detalhes sobre quem continua fiel ao sinal aberto e gratuito de televisão.
A Altice Portugal já fez o pedido de renovação da licença e agora a Anacom tem seis meses para fazer a avaliação do processo. Cadete de Matos adianta porém que há alternativas no satélite e até na rede móvel e fibra, sublinhando que o país não pode ficar refém de uma empresa.
A Anacom detalha que vai avaliar o pedido da Altice, dando uma “resposta em função da análise que foi feita”, lembrando, no entanto, que a renovação não é algo que esteja garantido.
O regulador afirma que depois de analisar os preços do serviço de Televisão Digital Terrestre oferecidos pelo operador MEO, concluiu na sua avaliação anual que estes cumprem os requisitos e abre consulta pública aos interessados pelo assunto até ao dia 23 de agosto.
O relatório que avaliou a qualidade da rede de TDT, no ano passado, teve por base mais de 60 milhões de observações, feitas a partir das sondas que compõem uma rede nacional de monitorização. As conclusões são positivas.
Um ano após conclusão da migração da rede TDT a Altice Portugal diz que “aguarda o pagamento” do processo pela Anacom e diz desconhecer os termos e condições de como vai ser compensada pelos respetivos custos. E continua à espera de decisões para o avanço dos dois novos canais, RTP África e outro de
Os dados reportados pelo regulador referem como origem da informação a MEO, adiantando que este valor se refere à comparticipação da aquisição dos kits satélite, necessários para quem recebe o sinal digital de televisão através de satélite (DTH).
A Anacom avança que a iniciativa de monitorização da faixa a atribuir às redes de quinta geração será continuada nas próximas semanas e meses no restante território de Portugal continental e nas regiões autónomas dos Açores e Madeira.
De acordo com uma nova resolução do Conselho de Ministros são vários os requisitos necessários para o canal do Conhecimento ser lançado na Televisão Digital Terrestre.
O município de Alenquer assinala a última região dos trabalhos de migração das frequências necessárias para o desenvolvimento do 5G em Portugal Continental. Os trabalhos continuam agora nos Açores e Madeira até ao dia 18 de dezembro.
Entra hoje em vigor a portaria que aplica um desconto de 80% nas taxas de frequências, no período inicial, uma forma de reduzir os custos totais dos operadores com o 5G.