Quase uma em cada 10 famílias, continuam a usar apenas o sinal aberto para assistir a emissões televisivas, segundo os dados divulgados pelo relatório Meios de Acesso ao Sinal de TV em 2023, da Anacom.
O relatório mostra que 8,3% das famílias em Portugal utilizam exclusivamente a televisão digital terrestre (TDT). Revela também que 24,5% das famílias usam, além da TDT, serviços pagos de televisão e que a penetração da TDT, usada de forma exclusiva ou juntamente com serviços de TV por subscrição, caiu em todas as regiões no último ano. A tendência verifica-se nas residências habituais das famílias e as maiores quebras verificaram-se na Madeira e região Centro.
O estudo mostra ainda que em 88,3% das residências existem serviços de TV por subscrição, fazendo deste o principal meio de acesso ao sinal de TV das famílias, enquanto a TDT chega a 33,1% dos lares, embora não de forma exclusiva.
Entre 2022 e 2023 verifica-se ainda que a percentagem de famílias com acesso à TDT em casa diminuiu 5,5 pontos percentuais, enquanto nos anos anteriores, e desde 2016, vinha aumentando. Nas habitações secundárias o acesso a serviços de TV em sinal aberto é mais expressivo: é usado por 48,2% das famílias como uma segunda casa (10% do total inquirido).
Apurou-se igualmente que as famílias com TDT tendem a dispor de mais do que um televisor com esse tipo de acesso e que estas famílias estão geograficamente dispersas com o Alentejo (12,2%), Centro (10,8%) e Norte (10,7%) do país a registaram as percentagens mais elevadas de familias utilizadoras de TDT. As famílias com menores rendimentos e sem filhos são as que mais usam TDT.
Nos casos em que a TDT é usada em combinação com serviços de TV paga, estas são na mesma as regiões que mais se destacam. Observando apenas a penetração dos serviços de TV por subscrição, o destaque vai para a área metropolitana de Lisboa.
Por equipamentos, o inquérito apurou que existem 2,1 milhões de televisores com acesso à TDT, menos 9,2% que no ano anterior: 89% estão em residências principais e 11% em residências secundárias.
Estes dados foram recolhidos do pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no “Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas famílias”, realizado entre maio e julho de 2023.
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