À semelhança do mês anterior, Portugal mantém a mesma tendência de redução de preços nos serviços de acesso a banda larga fixa. Nos últimos 12 meses houve uma quebra de 4,7% dos preços em Portugal, segundo os mais recentes dados da EUROSTAT, referentes a maio de 2022, partilhados pela Associação de Operadores de Telecomunicações (APRITEL). A tendência da União Europeia foi de subida dos preços em 0,9% no mesmo período.
Na tabela apresentada, Portugal ocupa o segundo lugar, abaixo da Eslovénia que reduziu os preços em 8,8%, com a Grécia a fechar o pódio com uma diminuição de 3,7%. A lista geral é muito semelhante aos registos do mês anterior, sendo que do outro lado do espectro, a França aumentou 4,6%, sendo o maior registo. A Finlândia e a Bélgica estão entre os que mais aumentaram, com 2,1% e 1,6%, respetivamente.
“Os dados mais recentes do EUROSTAT, referentes a maio de 2022, demonstram mais uma vez a forte dinâmica competitiva do mercado português de comunicações eletrónicas”, destaca a APRITEL, reforçando que no contexto do aumento geral dos preços na economia, as empresas de comunicações estão a contribuir para reduzir a pressão da inflação da economia nacional.
A APRITEL salienta ainda que em paralelo à redução dos preços registada, a taxa de cobertura das redes fixas de alta velocidade aumentou. Em 2021, registou-se uma cobertura de 92,5% da totalidade dos alojamentos no país. A atualização acrescenta mais 0,5% na taxa de cobertura, ao que foi anunciado anteriormente pela Anacom.
A associação mantém a ressalva que os comparativos de evolução de preços suportados no IHCP do EUROSTAT não podem ser utilizados para comparar níveis de preços entre países, mas sim a evolução dos mesmos, “e com as devidas precauções”.
Em maio, no último balanço da Anacom, o regulador referiu que Portugal é o quarto país da União Europeia com maior proporção de acessos com 100 Mbps. Disse ainda que nas famílias portuguesas, a taxa de acesso à banda larga fixa é de 81% (77% UE), a banda larga móvel representa 47% dos acessos (58% UE). Em termos globais o acesso à Internet residencial situa-se nos 87% (92% UE).
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