Segundo as propostas do Governo, as componentes chinesas serão excluídas "do centro da rede" a partir de 01 de janeiro de 2026, disseram as fontes, precisando que a interdição também se aplica a peças já instaladas.
O projeto tem origem no Ministério do Interior e deve ser objeto de acordo na coligação governamental liderada por Olaf Scholz. Segundo a imprensa alemã, ainda não reuniu o apoio de todos os ministros.
Na proposta consultada pela AFP, o Ministério do Interior aponta a necessidade de "reduzir os riscos" em relação à China, em linha com a estratégia adotada recentemente pela Alemanha.
Num contexto de crescente tensão geopolítica, a Alemanha tem, desde há um ano, endurecido a sua posição em relação à China e procura manter um equilíbrio entre a continuação da cooperação económica com um importante parceiro comercial e proteger os seus interesses estratégicos e de segurança.
Recorde-se que em Portugal a Comissão de Avaliação de Segurança, no âmbito do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, divulgou em maio uma deliberação sobre o "alto risco" para a segurança das redes e de serviços 5G do uso de equipamentos de fornecedores que, entre outros critérios, sejam de fora da UE, NATO ou OCDE e que "o ordenamento jurídico do país em que está domiciliado" ou ligado "permita que o Governo exerça controlo, interferência ou pressão sobre as suas atividades a operar em países terceiros".
A deliberação não refere nomes de empresas ou de países, mas o certo é que o caso da Huawei surge na memória, nomeadamente porque a tecnológica chinesa foi banida das redes 5G em outros países europeus.
Já em setembro, a Huawei apresentou uma ação administrativa no Tribunal Administrativo contra a decisão de expulsão das redes 5G em Portugal
Ainda esta semana, João Cadete de Matos, presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) afirmou que o regulador está a trabalhar com os operadores no âmbito da deliberação da Comissão de Avaliação de Segurança (CAS) e que estes estão a transmitir informação.
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