O Instagram disponibilizou duas novas funcionalidades para restringir o impacto dos comentários e mensagens ofensivas nos perfis dos utilizadores. Uma destas novas funcionalidades, Limits, passa a permitir esconder comentários e pedidos de mensagens diretas de utilizadores que não seguem determinada conta, ou que passaram a segui-la apenas recentemente.
A outra funcionalidade nova chama-se Hidden Words e permite filtrar mensagens abusivas, na secção de mensagens diretas. Assim, sempre que o utilizador recebe uma mensagem com uma palavra incluída nos filtros por si escolhidos para ajudar a identificar mensagens ofensivas, esta é automaticamente enviada para uma pasta escondida. Estas mensagens não são apagadas, mas o utilizador pode escolher nunca as abrir.
A funcionalidade Limits é uma resposta direta à onda de mensagens racistas que vários jogadores de futebol no Reino Unido reportaram ter recebido, durante a final do Euro2020. Uma análise mais rigorosa a estas e outras mensagens do género permitiu perceber que normalmente estes comentários, dirigidos a figuras públicas, vêm de pessoas que não as seguem ou que passaram a segui-las há pouco tempo, explica a empresa.
“Os criadores também nos disseram que não querem eliminar completamente as mensagens e comentários, querem manter a possibilidade de ouvir a sua comunidade e trabalhar esses relacionamentos”, refere Adam Mosseri, responsável da rede social, justificando o facto da rede social ter optado por manter disponível o acesso a todas as interações, incluindo as mais tóxicas.
O Instagram adiantou também que passou a fazer um controlo mais rigoroso dos comentários ofensivos. Até agora, a política passava por suspender comentários ofensivos quando fossem reincidentes, a partir de agora o utilizador que os fizer pode ser impedido de fazer novas publicações, logo à primeira.
As novas medidas seguem-se ao anúncio do Instagram de que iria lançar um conjunto de ferramentas para tornar a rede social mais segura, uma intenção que começou a ser posta no terreno com as contas de utilizadores mais jovens.
A plataforma detida pelo Facebook já disse que está a estudar a possibilidade de lançar uma versão para jovens com menos de 13 anos e desde o mês passado tornou automaticamente privados todos os perfis de utilizadores com idades inferiores a 16 anos, ou a 18 anos na União Europeia. Com esta definição, os anunciantes deixam de poder recolher informação sobre os interesses dos utilizadores.
A preocupação com a segurança e o nível das interações nas redes sociais não é uma novidade e a generalidade das empresas com plataformas deste tipo têm vindo a tomar medidas que contribuam para isso.
O Twitter tem sido uma das redes sociais mais ativas na implementação de medidas deste género. No último ano lançou várias ferramentas neste sentido. Ainda em julho estendeu, por exemplo, a possibilidade de um utilizador controlar quem pode comentar as suas publicações a todos os tweets, incluindo aqueles que já foram publicados.
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