O Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE) informou o Ministério da Educação que foram recuperados 2,5 milhões de euros de um esquema fraudulento. Os valores em questão tinham sido transferidos em três tranches durante este mês para o pagamento de uma empresa que presta serviços informáticos. No entanto, o pagamento foi transferido para um número de IBAN de outra entidade.
O caso, que está a ser investigado pela Polícia Judiciária, foi detetado e rapidamente reportado às autoridades, permitindo bloquear as transferências. “Tendo-se apercebido que a empresa que tinha prestado os serviços não estava a receber os pagamentos, o IGeFE apresentou de imediato uma denúncia à PJ”, é referido no comunicado.
Na sequência deste caso, o presidente da IGeFE pediu demissão, “para preservar a credibilidade e prestígio institucional do IGeFE, entidade essencial para o funcionamento do MECI, sobretudo na gestão diária da dimensão financeira do sistema educativo”.
Foi também aberto um inquérito interno e afastados outros dirigentes com responsabilidades no processo, no decurso da investigação. O vice-presidente do Instituto, Edgar Romão, mantém as suas funções até à nomeação de um novo presidente do Conselho Diretivo, assim como o vogal Carlos Almeida de Oliveira.
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