Reforçar a segurança é essencial para fazer face às ciberameaças. Não basta pensar antes de clicar e há todo um conjunto de medidas que deve pôr em prática, incluindo utilizar soluções de segurança adequadas para proteger os seus equipamentos, seja o computador, o smartphone ou o tablet.

Mas com tantas soluções disponíveis, entre opções gratuitas, "freemium" ou pagas, nem sempre é fácil decidir o que escolher. Para o ajudar a encontrar a solução ideal, reunimos um conjunto de recomendações que deve ter em mente durante o processo de escolha.

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  • Como saber se é uma solução de confiança?

O mundo do cibercrime está sempre à espreita e, entre a variedade de soluções de segurança disponíveis no mercado, também se escondem ameaças. Por vezes, existem opções que, à vista desarmada, podem parecer legítimas, mas que na verdade são maliciosas, dando aos cibercriminosos a oportunidade de se aproveitarem dos utilizadores mais incautos, roubando dados e dinheiro.

Fazer uma pesquisa aprofundada é uma parte fundamental do processo de seleção de uma solução de segurança. Deverá desconfiar sempre de ofertas que pareçam boas demais para ser verdade.

As análises realizadas por organizações independentes, à semelhança da AV-Test, AV-Comparatives ou SE Labs, podem dar uma ajuda no processo de escolha, permitindo também compreender aspectos como, por exemplo, desempenho, nível de proteção e facilidade de utilização das soluções.

As recomendações de organizações de defesa do consumidor, como a Deco Proteste, também são úteis. Além disso, as experiências partilhadas por outros utilizadores online podem ajudá-lo a perceber se está perante uma solução que vale, ou não, a pena.

Aproveite para averiguar mais sobre as políticas de privacidade das empresas que desenvolveram as soluções e sobre a forma como os seus dados serão tratados. Outro dos aspectos que não deve descurar é se há forma de contactar a empresa responsável pelo software caso surja algum problema.

  • Antivírus ou anti-malware: há diferença? 

Antivírus ou anti-malware? Ao pesquisar pela solução de segurança ideal para instalar é provável que se depare frequentemente com estes dois termos. Mas significam a mesma coisa? Qual destes tipos de software é a melhor opção?

Recordemos primeiro para o que significam os termos malware e vírus. Malware refere-se a todo o tipo de software que é criado para causar dano a sistemas, servidores ou redes e que permite que atacantes ganhem acesso não autorizado, comprometam a integridade, confidencialidade ou disponibilidade de dados.

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Os vírus também fazem parte do mundo do malware e, ao infetarem um ficheiro, têm a capacidade de se replicarem, afetando mais ficheiros, programas ou até outras partes do sistema onde estão presentes.

Tendo em conta estes conceitos, existem diferenças entre antivírus e anti-malware? Embora, outrora, os termos antivírus e anti-malware fossem utilizados para descrever software de proteção contra ameaças com diferentes funções, hoje, esta distinção não tem o mesmo sentido.

Atualmente, e com a evolução das tecnologias na área da cibersegurança, ambos os tipos de software funcionam de forma semelhante, permitindo detectar ameaças, eliminar software malicioso e proteger os equipamentos. Neste contexto, o que acaba por ter mais “peso” não é tanto o nome, mas sim as capacidades específicas oferecidas pelas fabricantes.

  • Que tipo de proteção é oferecida?

Durante o processo de pesquisa deve passar pelos websites das empresas responsáveis pelas soluções para consultar ao detalhe que tipo de proteção é oferecida, além das especificações do software.

É importante que verifique que tipos de software malicioso são detectados pelas soluções, assegurando que oferecem proteção contra as mais recentes ameaças, assim como aquelas que costumam ser mais frequentemente exploradas por cibercriminosos, incluindo phishing ou ransomware.

A forma como as análises são realizadas e como as ameaças são removidas são também aspectos relevantes. Não se esqueça de confirmar se os seus equipamentos são compatíveis com os requerimentos do software. Note que existem certos tipos de soluções que consomem mais recursos, o que pode ter um impacto no desempenho do computador, sobretudo se as suas especificações forem mais “modestas”.

  • Pagar ou não pagar? 

Esta é uma pergunta decisiva para muitos utilizadores e a resposta vai depender não só das das suas necessidades, mas também da combinação de todos os factores que detalhámos nos pontos anteriores.

Além da comparação de preços, caso opte pela compra de uma solução de segurança preste atenção às condições oferecidas pelas fabricantes: da duração do período de experimentação à duração da licença, se é possível renová-la e se pode instalar o software em mais do que um equipamento.

Como alerta a Deco Proteste, existem empresas que dão aos utilizadores a possibilidade de terem um desconto caso comprem uma licença com uma duração mais alargada. No entanto, esta opção nem sempre é recomendável, pois podem ser feitas mudanças ao software, por exemplo, no que respeita ao desempenho ou à interface de utilização.

Em muitos casos, as versões pagas das soluções contam com funcionalidades adicionais, entre serviços de VPN, gestores de password, ferramentas de optimização do sistema ou opções de controlo parental. Aqui importa considerar se as funções extra apresentadas valem mesmo a pena ou se  existem outros programas e aplicações que tratam melhor do serviço.

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