O Jet Propulsion Laboratory da NASA emitiu um alerta para a passagem de um asteroide. É conhecido como 2024 ON e, de acordo com a agência espacial norte-americana, ficará a cerca de 1.000 quilómetros de distância da Terra, esta terça-feira.

Com 290 metros - um pouco mais do que o tamanho de um estádio de futebol -, o 2024 ON viaja a 40.000 quilómetros por hora. Mesmo com dimensões e velocidade maiores do que a maioria dos asteroides que costumam passar nas imediações da Terra, não representa qualquer risco, segundo garantem os especialistas. O 2024 ON tinha “visitado” a Terra pela última vez em 2013 e agora só regressará em 2035.

Além da passagem do 2024 ON, o espetáculo astronómico da noite de 17 para 18 de setembro conta com mais dois protagonistas: uma Superlua e também um eclipse lunar parcial.

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Recorde-se que as chamadas superluas são luas cheias que acontecem durante o ponto mais próximo da Terra, neste caso a uma distância de 357.486 quilómetros. Neste momento, o satélite natural pode parecer até 8% maior e 15% mais brilhante do que o habitual.

um eclipse lunar parcial acontece quando existe um alinhamento imperfeito do Sol, da Terra e da Lua, que faz com que esta última passe apenas por parte da sombra. “A sombra cresce e depois recua sem nunca cobrir totalmente a lua”, refere a NASA.

Esta noite é a chamada Superlua da Colheita que vai iluminar os céus, mas não sem ser “ensombrada” a dada altura por um eclipse parcial. O fenómeno astronómico começará a partir das 01h43 em Lisboa desta quarta-feira, com o pico do eclipse marcado para as 03h34.

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Esta é a quarta Superlua do Verão, estação que por isso teve direito a uma Lua Azul em simultâneo, mais especificamente de 19 para 20 de agosto.

Embora o tom adquirido não tenha sido o do nome que leva, a Superlua Azul foi uma oportunidade única para registar imagens impressionantes, em Portugal e no resto do mundo.

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De lembrar que mais para o final do mês poderá assistir à passagem do "Cometa do Século". O C/2023 A3 (ou Tsuchinshan–ATLAS) é assim considerado por ter viajado por dezenas de milhares de anos através do Sistema Solar. Vai ser observável ao longo de várias semanas. Mais concretamente entre o dia 27 de setembro até à última semana de outubro, sendo que o seu ponto mais brilhante está previsto para o dia 2 de outubro.