Para lá dos robots concebidos para desempenharem tarefas no setor da indústria, ou para ajudarem na luta contra a pandemia de COVID-19, algumas empresas tecnológicas estão a apostar no desenvolvimento de autómatos criados para serem autênticos assistentes domésticos, veja-se o caso da Samsung com os Bots Handy e Care apresentados na edição de 2021 da CES.

Porém, existem certas tarefas domésticas deixam os robots confusos, incluindo as que envolvem superfícies espelhadas ou transparentes. O Toyota Research Institute (TRI) tem vindo a trabalhar numa solução e apresenta agora o progresso feito com os seus robots.

Em comunicado, os investigadores explicam que enquanto um ser humano é capaz de distinguir entre um objeto e o seu reflexo o mesmo não se aplica aos autómatos. A maioria dos robots são programados para reagirem aos objetos e respetivas formas geométricas que surgem à sua frente sem considerar o contexto da situação, motivo pelo qual podem ficar confusos perante uma mesa ou um copo de vidro, assim como um eletrodoméstico com uma superfície refletora.

Clique nas imagens para descobrir as novas capacidades dos robots da Toyota

Para resolverem o problema, os especialistas desenvolveram um novo método de treino que dá aos robots a possibilidade de identificarem a geometria 3D de um determinado local ao mesmo tempo que identificam objetos e superfícies. De acordo com Max Bajracharya, vice-presidente de robótica no TRI, a combinação “permite aos investigadores usarem uma grande quantidade de dados sintéticos para treinarem o sistema”.

Assim, através do sistema desenvolvido, os robots são capazes de realizar uma série de tarefas domésticas outrora consideradas confusas. Como poderá ver no vídeo que se segue, criado a propósito do Dia Mundial da Selfie, os robots foram até programados para se gravarem a si próprios enquanto limpam o chão ou mesas e recolhem copos.

Veja os robots da Toyota em ação

“O nosso objetivo é desenvolver capacidades robóticas que amplifiquem as habilidades humanas sem as substituírem”, enfatiza Max Bajracharya. É certo que não existem sistemas robóticos perfeitos, porém, o progresso feito pelo TRI apresenta-se como um passo importante, acrescentando ainda mais informação à base de conhecimentos criada pela comunidade de especialistas dedicados a descobrir como é que os robots podem navegar por ambientes domésticos.

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