As novas regras entrarão em vigor esta segunda-feira. Os Estados Unidos pediram à TSMC para alargar os bloqueias à exportação de chips que possam ser usados em aplicações de IA para a China e a empresa já terá posto a medida em prática.
Uma investigação da Reuters, baseada em documentos de acesso público conseguiu identificar negócios que envolvem universidades e centros de I&D chineses a comprar servidores com chips de IA da Nvidia. As marcas americanas envolvidas não sabem de nada.
Um porta voz do governo chinês disse, esta quarta-feira, que as restrições impostas pela União Europeia (UE) no fornecimento de alta tecnologia à China "não fazem sentido" e causam desequilíbrios comerciais, na véspera de uma cimeira em Pequim.
O novo smartphone da Huawei foi já analisado à lupa nos Estados Unidos e o chip integrado no equipamento pode violar as restrições americanas à exportação e abrir caminho a regras ainda mais duras nesta matéria, com o fim das exceções.
A economia global está em transformação com a influência de diferentes impactos, como a inflação ou as taxas de juro, que, contudo, não se distribuem de forma idêntica por todos os países. Neste contexto Portugal pode ser particularmente beneficiado.
Nos próximos cinco anos, a Seagate vai pagar (literalmente) o preço pela desobediência à lei dos Estados Unidos que impõe restrições às vendas de tecnologia, para uma conjunto de empresas chinesas. Neste caso, as vendas proibidas foram feitas à Huawei.
Vão passar a ser três os países com medidas em vigor para tentar bloquear a capacidade de inovação da China em áreas que dependam de capacidades de processamento avançadas. O Japão junta-se ao grupo, sem mencionar a China, e sublinhando o risco do uso de algumas tecnologias para fins militares.
A medida estava em discussão e a decisão estará tomada, com planos para entrar em vigor antes do verão. Os Países Baixos juntam-se assim aos EUA, na restrição às exportações de tecnologia usada para fabricar chips avançados pela China.
Nos próximos dias, Países Baixos e Japão podem anunciar medidas de restrição às exportações para a China, idênticas àquelas que os Estados Unidos já têm em vigor e que visam a indústria dos semicondutores.
Em 2021, a União Europeia importou a maior parte dos seus produtos de alta tecnologia da China. Já a maioria das exportações para fora da Europa dos 27 tiveram como destino os Estados Unidos da América.