Depois da Dell, a Acer e a Asus avisam que o aumento galopante nos custos das memórias RAM vai refletir-se no preço final dos computadores já no início do próximo ano. Se estava a pensar adiar a compra de um portátil, é melhor repensar.
Se estava a planear montar ou atualizar o seu computador, prepare a carteira. A "febre" da IA desviou o foco dos fabricantes, levando a uma escassez de chips de memória que já fez os preços mais que duplicarem num mês. E o pior ainda está para vir.
O impasse geopolítico entre os Países Baixos e China, que paralisou o fornecimento de semicondutores essenciais para o setor automóvel, parece estar praticamente resolvido. Fabricantes europeus e empresas em Portugal como a Bosch, Autoeuropa e Stellantis respiram de alívio.
O aumento de casos de COVID-19 na China que obrigou a mais confinamentos e a vaga de protestos dos trabalhadores causaram atrasos na produção de smartphones na Foxconn, a maior fabricante de iPhones da Apple.
A Huawei foi a única fabricante no top 5 de vendas mundiais de tablets a conseguir crescer num trimestre marcado pelo recuo nas vendas, tanto de tablets como de Chromebook. É um efeito colateral da guerra na Ucrânia mas teve efeito positivo para a empresa chinesa.
Os investigadores da Kaspersky revelam que, para estas empresas, os incidentes de cibersegurança são o segundo tipo de crise mais difícil de ultrapassar, com o primeiro a ser representado por quedas dramáticas nas vendas.
As revisões em baixa nas previsões de vendas de equipamentos eletrónicos têm-se repetido este ano. A IDC tem mais uma, para PCs e tablets. A queda será afinal maior e estende-se a 2023.
A lei de política industrial aprovada pelo Congresso contempla um investimento total de 280.000 milhões de dólares. dos quais 52.700 milhões de dólares destinam-se a fomentar a construção e ampliação de unidades nacionais de semicondutores com subsídios e créditos adicionais.
A Samsung tem menos razões para se queixar que a dona do Facebook, daquele que foi um dos seus melhores trimestres de sempre, graças principalmente aos chips para servidores. A Meta deu um tombo inédito nas receitas e viu os lucros caírem 36% entre abril e junho.
A Gartner prevê que a venda dos semicondutores entre em queda em 2023, como resultado da inflação e custos de energia, que vão afetar os gastos em produtos eletrónicos.
Da Tesla à Apple, passando pela Meta, Netflix, Nvidia, Snap, Uber e Twitter: as tecnológicas estão a colocar o processo de recrutamento de novos colaboradores em pausa à medida que lidam com o contexto de incerteza económica.
Terá o mercado tecnológico condições para passar pela turbulência que o tem envolvido sem ter de se reajustar a um nível que afete toda a economia, como aconteceu no início do milénio? As dúvidas permanecem e em alguns casos até sobem de tom, porque os fatores de instabilidade parecem estar longe de
Além de ter intenções de reduzir em 20% a produção do iPhone SE, a Apple terá cortado o número de ordens de fabrico de AirPods para mais de 10 milhões de unidades para todo o ano de 2022.
As duas fábricas da Foxconn em Shenzhen têm 200 mil trabalhadores, que vão ser obrigados a realizar testes de COVID-19. É o pior surto da doença nos últimos dois anos.
A procura de computadores manteve-se elevada no mercado nacional, estando em linha com os números globais. Crise de semicondutores continua a “travar” parte do crescimento.
A Apple previa produzir 90 milhões de unidades, mas deverá cortar cerca de 10 milhões de iPhone 13. Apple Watch e outros equipamentos também podem ser afetados com a falta de stock de componentes.
Os stocks de componentes das principais fabricantes estão a chegar ao fim, arriscando a limitação no lançamento de novos produtos. Com o aumento de preço dos componentes, também as fabricantes começaram a aumentar o preço dos smartphones.
O pacote de investimentos de 190 mil milhões de dólares para reforçar a competitividade da economia norte-americana em várias áreas foi aprovado por republicanos e democratas. Dele faz parte um bolo de 52 mil milhões de dólares para produzir mais chips no país e depender menos da China.
A pandemia de Covid-19 também fez com que os receios pessoais e sociais aumentassem, nomeadamente no que toca ao desemprego e a outras questões sociais. Fernando Braz defende que a forma como as empresas se comportam hoje moldará a forma como serão percecionadas após a pandemia.