No final de junho, 94,2% das famílias em Portugal usavam serviços de televisão por subscrição, número que representa um crescimento de 5 pontos percentuais face ao mesmo período do ano passado e que se traduz num total de 4,3 milhões de assinantes destes serviços, segundo dados divulgados pela Anacom.
A grande maioria deste universo são clientes de serviços residenciais (3,8 milhões de assinaturas, que representam 89,5% do total), que procuram cada vez mais ofertas suportadas em fibra ótica, tecnologia que domina os serviços de TV por subscrição já desde 2018 e que no final do último semestre servia 54,4% dos assinantes.
Nos primeiros seis meses do ano, a tecnologia FTTH conseguiu angariar 300 mil novos assinantes, passando a servir 2,3 milhões de famílias, num crescimento de 14,8% face ao período entre janeiro e junho de 2020. Esta evolução resulta não apenas da captação de novos clientes pelas operadores, mas também da transferência para fibra de clientes que eram servidos por outras tecnologias, ressalva a Anacom.
A seguir à fibra, a tecnologia mais usada para suportar os serviços de TV por subscrição são o cabo, o satélite e o ADSL. A primeira ainda com uma quota de 30,1% por cento e as outras duas com 10% e 5,5%, respetivamente.
Por operadores, a liderança deste mercado é da Meo, com uma quota de 40,4%, seguida de perto pela NOS, que gere 38,2% das assinaturas ativas. Vodafone e Nowo, seguem-se na tabela, tendo sido a Vodafone quem conseguiu angariar maior número de clientes no período em análise. A Meo também cresceu, informação que a empresa já tinha adiantado esta quarta-feira, sublinhando que o crescimento no primeiro semestre se estende aos restantes segmentos de serviços de comunicações eletrónicas. NOS e Nowo perderam clientes neste segmento, entre janeiro e junho.
Há dias, a Anacom já tinha divulgado outros dados sobre o consumo de serviços de TV por subscrição, que mostravam uma tendência para acrescentar opções a estes pacotes.
Revelava-se que mais de metade das famílias que consomem serviços de comunicações em pacote já tiram partido de ofertas que combinam quatro a cinco valências na mesma assinatura e que a subscrição destas ofertas foi a que mais cresceu nos primeiros seis meses deste ano.
No final de junho 2,2 milhões de famílias, que representam 50,8% do total de subscritores de pacotes TV, tiravam partido de serviços 4 ou 5P. Em termos de receitas, estas ofertas renderam aos operadores 888 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, mais 3,5% que em igual período do ano passado.
Neste universo, as receitas de serviços 4/5P representam 63,1%, uma vez que os utilizadores destes pacotes são aqueles que mais gastam por mês, gerando uma receita média mensal de 43,20 euros para os operadores (valores sem IVA).
Na nota divulgada, o regulador das comunicações explica que os resultados do semestre, no que se refere ao número de assinantes de serviços de TV por subscrição, resultam “não apenas do crescimento do número de acessos, mas também do efeito estatístico da diminuição do número de famílias clássicas (-1,9%)”.
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