Portugal e Espanha são os países que lideram a adoção da fatura eletrónica, seguindo-se a Itália, entre os seus pares na Europa. A transformação digital da atividade empresarial cresceu exponencialmente na Península Ibérica, ligado à obrigatoriedade generalizada na sua utilização na União Europeia, sobretudo nas transações entre as empresas e o sector da administração pública. Quem afirma é a SERES, num estudo efetuado sobre o uso da fatura eletrónica a nível global.
A fatura eletrónica passou a ser obrigatória em Espanha desde 2015 e em Portugal apenas desde abril de 2019, tempo para os dois países, juntamente com a Itália, tornarem-se também líderes na utilização da fatura eletrónica entre as empresas (B2B).
É ainda referido que foram definidos um conjunto de especificações e standards para facilitar o intercâmbio eletrónico de documentos entre os países à escala mundial, o Peppol (Pan-European Public Procurement Online). Entre 2008 e 2012 foram criados acordos multilaterais na criação de uma estrutura comum.
O documento destaca os 18% que a contratação pública representa para o PIB da União Europeia, mas para que esta se concretize, a comunicação e o intercâmbio de informações entre as empresas e os governos devem ser rápidas e económicas. Além disso, contribuem para o desenvolvimento do Mercado Único Digital, num contexto da apresentação de ofertas a qualquer concurso de contratação pública, independentemente do país a que pertençam.
De recordar que entrou em vigor a partir do dia 1 de janeiro a obrigatoriedade das empresas portuguesas, com um volume de negócios superior a 50 milhões de euros no ano anterior, a utilizar sistemas de faturação eletrónica. E a partir de 18 de abril de 2020 todas as empresas com mais de 250 funcionários são também obrigadas, assim como os organismos públicos regionais e locais.
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