A Huawei está na “lista negra” do governo de Donald Trump há já 180 dias, contudo, a fabricante chinesa decidiu premiar os funcionários que a ajudaram a fazer face à guerra comercial contra os Estados Unidos. Ao todo, a empresa vai distribuir 2 mil milhões de yuan, cerca de 286 milhões de dólares, avança o South China Morning Post.
De acordo com fontes a que o jornal teve acesso, o “bónus” poderá ter como destino os 20.000 funcionários do departamento de investigação e desenvolvimento da Huawei, em especial os que pertencem à HiSilicon. Segundo colaboradores que optaram por manter a sua anonimidade, o ramo de fabrico de processadores foi responsável por produzir alternativas a componentes norte-americanos.
Para além do “prémio” partilhado de 286 milhões de dólares, a Huawei vai também duplicar os salários do mês de novembro dos seus 190.000 funcionários. A decisão da fabricante chinesa é a sua mais recente estratégia para tentar fortalecer a sua imagem perante as sanções do governo norte-americano.
A Huawei afirma que o seu nível de vendas aumentou 24,4% no terceiro trimestre de 2019, alcançando valores de 610,8 mil milhões de yuen. No entanto, o confronto entre a empresa e os Estados Unidos está a fazer-se sentir, em especial, no mercado europeu de smartphones. Já no que toca à questão do 5G, Ren Zhengfei, CEO da Huawei, declarou, em setembro, que a fabricante vai começar a produção de plataformas de redes móveis de quinta geração sem tecnologia norte-americana. A guerra comercial com a China continua ao rubro e a administração de Donald Trump incluiu, em outubro, mais 28 empresas chinesas na lista de entidades com as quais os Estados Unidos não podem manter negócios.
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