A Apple decidiu adiar por pelo menos mais um mês o regresso ao escritório, que estava previsto já para setembro. A decisão reflete o impacto que a pandemia continua a ter em muitos países, sobretudo pela força das novas variantes, que têm provocado um aumento continuado do número de casos e internamentos, como também se verifica em Portugal.
Ao contrário de outras empresas, que aproveitaram as alterações impostas pela pandemia para implementar alterações permanentes ao modelo de trabalho, a Apple tem mantido a intenção de retomar as rotinas pré-pandemia, embora com algumas alterações face ao que fazia antes.
O plano, a partir de setembro, passava pelo regresso ao escritório três dias por semana. Os restantes dias de trabalho continuariam a ser cumpridos em teletrabalho, um modelo híbrido, que a Google também está a implementar e que quer manter, mesmo depois da pandemia. A empresa acredita que 60% da sua base de 140.000 colaboradores adira a este novo plano de trabalho “híbrido”, com 20% a realizar as suas funções nos novos escritórios da empresa e mais 20% a trabalhar a partir de casa.
A Apple tem sido alvo de críticas por parte de alguns trabalhadores, por causa da forma como encara o teletrabalho e de ser menos flexível que outras empresas nesta área. Em resposta, a empresa tem defendido que a presença física dos trabalhadores no escritório é essencial para a cultura da empresa e não pretende abdicar completamente disso.
O regresso dos colaboradores da Apple ao escritório, segundo a Bloomberg, que avança a notícia citando fontes internas da empresa e um memo de Tim Cook aos colaboradores, fica para já adiado para outubro. Em junho, quando anunciou que o regresso ao escritório estava previsto para setembro, com semanas de trabalho presencial reduzidas a três dias, Tim Cook tinha adiantado na altura que a regra seria para manter, pelo menos, até 2022.
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