Dos vídeos curtos com apenas dois minutos de duração, os subscritores do serviço Blue do Twitter já têm acesso a 60 minutos. Esta era uma das promessas de Elon Musk dos extras para o serviço de subscrição. Com um limite de ficheiro até 2 GB, os utilizadores podem colocar vídeos com resoluções de 1080p na rede social. O Twitter pretende dessa forma tornar-se numa alternativa a plataformas como o YouTube, apelando aos criadores de conteúdo.

Desde que assumiu a posse da empresa, Elon Musk viu o Twitter Blue como uma das formas de gerar o necessário retorno monetário à plataforma. Começou por cobrar aos utilizadores que quisessem que as suas contas recebessem a verificação azul, o que levou uma grande polémica. Depois de a retirar do ar, o serviço regressou com uma mudança de planos, com atribuição de diferentes cores.

Desde o dia 12 que foi lançado oficialmente o serviço remodelado do Blue, naquela que é apontado como uma urgência para aumentar as subscrições para evitar a bancarrota. Os subscritores que fizeram a subscrição via web pagam 8 dólares, mas se o fizer no iPhone terá de pagar 11 dólares para compensar as taxas cobradas pela Apple.

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Nesse sentido, no que diz respeito aos vídeos, antes da novidade, os subscritores Blue já conseguiam submeter vídeos de 10 minutos, mas estavam limitados a ficheiros com o máximo de 512 MB, na mesma resolução de 1080p. Este limite ainda é aplicável se os utilizadores decidirem publicar diretamente dos smartphones, seja em iOS ou Android.

A introdução de vídeos com maior duração coloca novos desafios à rede social, sobretudo no combate à pirataria e a quebras de direitos de autor. A colocação de episódios de séries televisivas poderá ser um problema a lidar pelos moderadores. E a prova disso foi que, quando os sistemas de copyright do Twitter deixaram de funcionar, os utilizadores publicaram diversos vídeos ilegais, refere Techcrunch.

Os comentários de contas verificadas Blue também assumem prioridade nas respostas. Ou seja, os criadores de conteúdo vão ver primeiro a lista de comentários de utilizadores que tenham sido verificados. Esta é outra das medidas escolhidas para aumentar o número de subscrições da plataforma, mas também como ferramenta para diminuir a visibilidade de esquemas, spam e bots. Por outro lado, há quem considere que este sistema pode ser um chamariz a mal-intencionados que paguem para ter facilmente prioridade às suas mensagens.

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