Em rota com as eleições presidenciais norte-americanas de 2020, o Twitter anunciou que os líderes políticos que estão na sua plataforma não estão acima das regras. No blog da empresa a rede social deu a conhecer que medidas tomará se um governante “tweetar” algo que vá contra as suas políticas de moderação.
Qualquer conta, incluindo as de líderes mundiais, que promova o terrorismo ou faça ameaças violentas contra indivíduos enfrentará medidas coercivas, tal como a sua suspensão e a eliminação do tweet. Quem publicar informação privada ou sensível sem consentimento ou conteúdo relacionado com exploração infantil ou com automutilação terá o mesmo destino.
A mais recente decisão da rede social segue o anúncio de uma nova política de publicação para políticos e figuras influentes da sociedade em junho deste ano. Os tweets de contas verificadas com mais de 100.000 seguidores que violassem as regras seriam sinalizados em vez de eliminados, caso o seu conteúdo tivesse alguma importância para o interesse do público.
A empresa permite a existência de algumas publicações controversas de forma a que os utilizadores possam debater entre si acerca das temáticas em questão. O Twitter indicou igualmente que está a preparar medidas para evitar a disseminação dos tweets sinalizados, não permitindo, por exemplo, a sua partilha.
As decisões da rede social surgem também após o Facebook estar a ser criticado por se recusar a remover anúncios da campanha de Donald Trump que continham informação falsa. Tal como noticiado pelo The New York Times a publicação acusava Joe Biden, o ex-vice-presidente dos EUA, de prometer mil milhões de dólares ao governo ucraniano em troca da proteção do seu filho contra uma investigação. A acusação foi dada como falsa por sites de fact-checking à semelhança do PolitiFact e do Factcheck.org.
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