O Twitch reviu os termos do código de conduta da sua plataforma de streaming e passou a condenar também práticas abusivas, fora da plataforma. Ou seja, a empresa criou um email para receber denúncias e contratou uma empresa de advogados, que a ajudará a seguir o rasto de denúncias e a verificar a sua veracidade. 

O objetivo é ter um papel mais ativo no controlo de acessos ao serviço de transmissão de vídeo ao vivo, usado sobretudo por gamers, e dos utilizadores que possam representar um risco para a comunidade. Na mira estão sobretudo ofensas graves que representem um risco de segurança significativo para a comunidade do Twitch, mesmo que essas ações ocorram completamente fora do Twitch.

"As nossas diretrizes atuais afirmam que em casos sérios, onde há provas verificáveis disponíveis, podemos tomar alguma medida contra utilizadores por conduta de ódio ou assédio que ocorra fora do Twitch, seja em redes sociais, outros serviços online, ou mesmo offline, se for direcionada a membros da comunidade Twitch", explica a empresa numa nota no blog

Quem tem comportamentos menos próprios fora da plataforma de jogos, mesmo que aí não faça nada contra as regras de utilização do serviço, pode por isso, a partir de agora, sofrer sanções, ou mesmo ser completamente banido do Twitch. 

As novas medidas completam outras, que a empresa tem vindo a tomar desde o início do ano e que já tinham endurecido o código de conduta do Twitch, para quem está dentro da plataforma, bem como os mecanismos para controlar quem cumpre ou não as regras. 

Em concreto, os responsáveis da plataforma querem afastar do Twitch quem pratica atos que apelem a violência radical, ao extremismo violento, atividades terroristas, ameaças explícitas ou credíveis de violência em massa, exploração sexual de menores ou abusos sexuais, por exemplo. Além destes, também se incluem no leque ações mais “personalizadas”, contra eventos presenciais da plataforma, ameaças à empresa ou aos seus colaboradores.     

Na nota que publicou no seu blog, o Twitch reconhece que a investigação deste tipo de casos é complexa e exige uma ligação mais forte às autoridades e a outros agentes, que possam ajudar a validar informação para tomar decisões justas. Daí a associação a uma empresa na área do direito. 

A empresa também antecipa que este novo recurso possa ser usado para fazer denúncias falsas e, por isso, vai ter penalizações para quem o fizer muitas vezes, ou incentivar outros a fazer. A pena é a suspensão da plataforma.  

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