Na conferência inaugural do Google I/O, a Google deu a conhecer novidades do mundo da Inteligência Artificial foram revelados no. Mas sendo um evento igualmente dedicado à comunidade de developers e programadores, a gigante tecnológica também apresentou novas funcionalidades para aumentar a segurança online. “O nosso compromisso na segurança online começa na construção de produtores que são seguros por defeito, privados no seu design”, colocando o utilizador sempre no controlo, referiu a empresa.
De forma a elevar a proteção dos utilizadores no acesso a informação fidedigna, a Google reforçou alguns dos seus mecanismos com inteligência artificial. Uma delas é a ferramenta “Sobre esta Imagem”. A ferramenta vai ajudar os utilizadores a avaliarem a veracidade das imagens que encontram online, oferecendo um contexto importante, tal como quando a imagem ou semelhantes foram indexadas pela primeira vez pela Google. Onde estas apareceram pela primeira vez e onde foi utilizada, tais como notícias, redes sociais ou websites de verificação de factos.
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A Google vai também lançar uma API pública para ajudar as plataformas e organizações a manter as crianças mais seguras online. A empresa diz que desde 2018 que disponibiliza recursos da sua API de segurança de conteúdo publicamente, de forma às organizações utilizarem a tecnologia de IA para classificar e dar prioridade à revisão de conteúdos com potencial de serem imagens de abusos sexuais de crianças.
A API já é utilizada pelo Facebook, Yubo, Safer Net e outras entidades, processando mais de 4 mil milhões de imagens todos os meses. A nova atualização da API expande-a para incluir possíveis imagens de abuso em conteúdos de vídeo. A Google salienta o passo importante, uma vez que os ficheiros de vídeo contabilizam cerca de 50% dos documentos reportados às entidades de segurança de menores.
Relativamente à proteção contra ciberataques, a Google mantém a importância de um futuro sem passwords, sendo uma das primeiras a introduzir o sistema de autenticação Passkey. Este combina o sistema de verificação de dois passos, com a conveniência de apenas desbloquear o equipamento. O sistema cria uma “chave” encriptada, que é única entre o utilizador e a app ou website em questão. E estas passkeys não podem ser roubadas por cibercriminosos, tal como as passwords podem.
A inteligência artificial também pretende dar uma ajuda a identificar e alertar o utilizador sobre websites perigosos ou ficheiros, procurando impedir esquemas antes destes acontecerem. A mais recente API Safe Browsing acelera a ação da Google em verificar e identificar os websites comprometidos, projetando impedir mais 15 milhões de possíveis ataques de phishing por mês no Chrome e Android.
As ferramentas de proteção de spam do Gmail (que impendem cerca de 15 mil milhões de mensagens indesejadas de chegar aos utilizadores, numa taxa de eficácia de 99,9%, segundo a Google) vai chegar também o Drive. Vai ser mais fácil separar e rever os ficheiros, decidindo aqueles que podem ser spam. O Google Drive vai classificar automaticamente o conteúdo em spam, tal como o Gmail faz.
Por fim, no que diz respeito ao controlo da informação pelos utilizadores, a Google preparou também novas ferramentas. Há novas atualizações de transparência no Android 14 de como os dados dos utilizadores são utilizados pelas aplicações. Os dados de localização passam agora a informar os utilizadores e a pedir autorizações quando a informação é partilhada com terceiros, com objetivos de anúncios. O utilizador pode aprovar ou negar a partilha de localização para cada aplicação. Também vai passar a ser mais fácil aos utilizadores pedirem para a sua conta ou outros dados serem apagados.
Ainda sobre as localizações, passa a ser mais fácil apagar o histórico de pesquisa no Google Maps. Até aqui era possível apagar o histórico da atividade web e app, mas agora pode ser apagado diretamente do Maps através de um toque. Por exemplo, a procura de uma loja para um presente-surpresa ou restaurante, pode ser facilmente removido das pesquisas recentes.
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