Em preparação para as eleições presidenciais norte-americanas em novembro, o Facebook decidiu tomar algumas medidas para manter a transparência da informação na plataforma. A rede social vai passar a alertar os utilizadores quando estão perante publicações de uma página que pertence a um meio de comunicação controlado por um Estado.
Em comunicado no seu website oficial, a empresa indica que a medida entrará em efeito a nível internacional. O Facebook explica ainda que quer garantir a transparência em relação aos anúncios dos meios de comunicação em questão e que também passará a marcar todos os seus anúncios com etiquetas ainda em 2020.
No caso dos Estados Unidos, a rede social decidiu banir totalmente os anúncios de meios de comunicação controlados por Estados a partir do verão deste ano. A empresa justifica a decisão indicando que, “por uma abundança de precaução”, optou por “adicionar uma camada extra de proteção contra os vários tipos de influência estrangeira no debate público” em preparação para as eleições em novembro no país.
Para identificar quais são os meios que receberão uma etiqueta, o Facebook reuniu uma equipa com mais de 65 especialistas em media, em questões governamentais e em direitos humanos. “A nossa definição de media controlados pelo Estado vai além da identificação do controlo financeiro”, elucida a empresa, acrescentando que inclui uma análise do controlo editorial exercido por um Governo.
O Facebook tem vindo a anunciar uma série de medidas para tentar travar a disseminação de informação falsa na plataforma em preparação para as eleições presidenciais norte-americanas, embora não “abandone” os anúncios políticos. Agora, a empresa liderada por Mark Zuckerberg está envolvida em polémica por se recusar a remover ou assinalar publicações potencialmente falsas de Donald Trump.
Recorde-se que o Mark Zuckerberg teceu críticas a Jack Dorsey, CEO do Twitter, porque a sua empresa fez fact-checking aos Tweets do Presidente. Em entrevista com a pivot Dana Perino do programa Daily Briefing da Fox News, o CEO do Facebook indicou que as empresas por trás das plataformas digitais não devem ser "árbitros da verdade"
Em resposta, Jack Dorsey afirmou que o Twitter vai continuar a assinalar informações falsas ou enganadoras acerca das eleições a nível internacional, acrescentando que a empresa vai admitir quaisquer erros que possa vir a cometer.
As ameaças deixadas por Donald Trump às redes sociais após os seus Tweets terem sido sinalizados levaram à assinatura de uma nova ordem executiva que permitirá ao Governo norte-americano limitar as práticas de moderação de conteúdos em plataformas digitais, como o Twitter ou o Facebook.
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