Batizado de T1, o smartphone da marca Trump foi anunciado em junho de 2025 na Trump Tower, pelos filhos do 47º presidente norte-americano (Donald Trump Jr. e Eric Trump), mas passados estes meses todos, e já com 100 dólares pagos na pré-venda, o produto continua sem chegar às mãos dos consumidores que já o encomendaram.

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Anunciado como sendo uma alternativa “patriótica” às alternativas asiáticas, este smartphone Android de gama média (originalmente) vem equipado com um acabamento dourado vistoso, especificações aceitáveis e um preço de 499 dólares (aproximadamente 475 euros). Porém, desde o seu anúncio, as características já foram alteradas, e a data prevista de chegada ao mercado há muito ultrapassada.

O lançamento oficial do telemóvel estava previsto para agosto ou setembro de 2025, mas ainda antes dessas datas as características do dispositivo foram alteradas, e a data de chegada estimada adiada para o “final do ano”. Entre as alterações mais notórias encontra-se o ecrã, que mudou de um AMOLED de 6.78 para 6.25 polegadas, e a referência da capacidade da memória RAM eliminada da página de produto (anteriormente referenciada com 12 GB).

Trump Phone
Trump Phone

Estas alterações e falha nos prazos de entrega poderão estar relacionados com uma possível alteração no fabricante original do equipamento, que se estima ser a chinesa Wingtech, o que vai totalmente contra um dos pontos de venda centrais, o de se tratar de um equipamento “feito por mãos americanas”.

A acompanhar o hardware, foi igualmente lançado o serviço "Trump Mobile", que corresponde a uma operadora virtual, em que o plano de destaque, denominado "The 47 Plan", custa 47,45 dólares por mês, uma referência ao estatuto de Trump como o 45.º e 47.º Presidente dos EUA. Este plano incluí chamadas e mensagens ilimitadas, 20 GB de dados móveis de alta velocidade, cobertura nacional (nos EUA), chamadas internacionais para mais de 100 destinos, seguro de proteção para o dispositivo e assistência em viagem.

Como se não bastasse, embora em teoria a rede Trump Mobile possa operar sem problemas, visto que esta utiliza infraestruturas das grandes operadoras norte-americanas, muitos utilizadores afirmam que têm a conta de utilizador bloqueado, e que o apoio ao cliente os informou de que não conseguem sequer fazer login na sua conta online ou gerir o serviço até que o telemóvel seja fisicamente enviado.

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