Depois dos (muitos) pedidos de desculpa e de ter admitido falhas no caso da Cambridge Analytica, a rede social criou novas opções para que as suas ferramentas de privacidade sejam mais fáceis de encontrar e para que os utilizadores controlem melhor os seus dados pessoais.
No seu blog, o Facebook explica que “a maioria destas atualizações estava já a ser trabalhada há algum tempo, mas os acontecimentos dos últimos dias reforçaram ainda mais a sua importância”.
Agora, as definições para os dispositivos móveis estão acessíveis num único lugar para que sejam mais fáceis de encontrar e utilizar.
Outra das medidas é a criação de um novo menu de atalhos de privacidade que a ativação de mais ferramentas de proteção. Os utilizadores também poder rever o que partilharam, apagar posts aos quais reagiram e buscas feitas na rede social.
O Facebook também criou uma nova ferramenta, o “Aceda à sua informação”, que permite encontrar, descarregar e apagar dados que os utilizadores não queiram que apareça na sua cronologia. Por fim, vai ser possível fazer download da informação partilhada e movê-la para outro serviço
A rede social também quer que os utilizadores saibam como recolhe informação e, por isso, durante as próximas semanas, vão ser propostas atualizações dos termos de serviço do Facebook, que incluem este compromisso. A política de dados também vai ser atualizada, para que seja mais fácil perceber que dados são recolhidos e como são utilizados.
Já na semana passada, Mark Zuckerberg tinha anunciado novas medidas para evitar a repetição de casos como o escândalo que envolve a obtenção de dados pela consultora Cambridge Analytica.
Entre vários “conselhos”, o co-fundador e presidente executivo do Facebook encorajava os utilizadores a gerir as aplicações que utilizam e a desligar o acesso a aplicações que não são usadas. A rede social também se comprometeu a investigar aplicações “suspeitas”, a informar as pessoas sobre utilizações abusivas de dados, a restringir a informação conseguida por login e a recompensar quem encontre vulnerabilidades no sistema.
As novas opções vão ser implementadas durante as próximas semanas.
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