
Entre julho e setembro deste ano, as vendas de computadores cresceram 9,4% face ao período homólogo para um total de 75,8 milhões de unidades, de acordo com os dados preliminares da IDC.
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Por fabricantes, a Lenovo, a HP e a Dell asseguram o top três em volume de equipamentos enviados para as lojas no período em análise. A Lenovo conseguiu aumentar a sua quota de mercado para 17,3% no último ano. HP e Dell também melhoraram neste indicador, com crescimentos de 10,7% e 2,6%.
Na quarta posição da tabela está a Apple, com 6,8 milhões de unidades expedidas entre julho e setembro e uma quota de mercado de 9%, que traduz um crescimento de 13% face ao ano anterior. O Top 5 fecha com a Asus, que também aumentou o número de unidades vendidas no trimestre face a igual período do ano passado.
“Embora todo o mercado continue a ter um ano muito forte, impulsionado pela transição para o Windows 11 e pela necessidade de substituir uma base instalada envelhecida, os resultados por região contam histórias diferentes”, sublinhou em comunicado Jean Philippe Bouchard, vice-presidente de pesquisa da IDC Worldwide Mobile Device Trackers.
“Em particular, o mercado norte-americano continua a ser afetado pelo choque das tarifas de importação dos EUA e pelas incertezas macroeconómicas”, acrescenta o responsável. A procura por novos computadores com Windows 11 também existe neste mercado, mas a IDC acredita que será mais forte em 2026.

Nos mercados que estão a impulsionar mais as vendas de PCs destaque para o Japão, onde programas governamentais como uma iniciativa na área da educação (GIGA) aceleraram a transição para computadores com Windows 11.
No resto do mundo, as questões políticas e macroeconómicas tiveram mais peso na performance do mercado e nas compras de consumidores e empresas. Um dos grandes motores de vendas de computadores no terceiro trimestre do ano continua a ser a atualização de máquinas compradas antes ou durante a pandemia.
As vendas contabilizadas na pesquisa incluem computadores de secretária, portáteis e estações de trabalho enviados pelas marcas para as lojas entre julho e setembro. As vendas de tablets são analisadas num estudo à parte.
Entre abril e junho, as vendas de PCs tinham crescido 6,5%, para um total de 68,4 milhões de unidades colocadas nas lojas, também de acordo com os dados apurados pela IDC, que já sublinhavam o impacto das tarifas de importação nos Estados Unidos e a tendência para que esse fator viesse a pesar mais nos trimestres seguintes.
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