Depois de mostrar ao mundo como eram engraçados os seus robots canídeos, tornando o Spot numa das mais conhecidas máquinas, este tem vindo a trabalhar nos locais menos inesperados. No seu currículo tem listadas missões como “cão-pastor” de rebanhos nas quintas da Nova Zelândia; já ajudou as autoridades de Singapura a patrulhar as ruas durante o isolamento imposto devido à COVID-19; e recentemente foi listado para compra, por cerca de 74.500 dólares.
Ao que parece, a Boston Dynamics também aluga os robots, e desta vez foi a Ford quem necessitou dos seus serviços. O Spot e o seu companheiro Fluffy vão ficar encarregados de ajudar na remodelação da fábrica de Michigan, nomeadamente fazer um scan às instalações, recolhendo os dados necessários para os arquitetos procederem às remodelações de design. Com a ajuda dos robots, a fabricante pretende poupar tempo e dinheiro no processo, refere em comunicado.
Os robots estão equipadas com cinco câmaras e são capazes de capturar as instalações em 360 graus, com a vantagem de subirem e descerem escadas sem se “cansarem”. Através dos scans, os engenheiros ficam com uma melhor visão de como são os andares do edifício, e quais as mudanças que foram sido feitas ao longo dos anos que não foram registados e documentados.
A Ford explica que antes de usar os bots, o processo de redesenhar o edifício era feito com tripés, com os técnicos a deslocar-se de um lado para o outro, parando nos diversos locais e parando cinco minutos em cada sítio à espera do scan com o laser. O processo poderia demorar cerca de duas semanas a concluir, e com a ajuda do Spot e do Fluffy, o processo faz-se em metade do tempo.
Esta primeira experiência os robots dependem de um operador local, mas estes poderão ser depois controlados remotamente. E se tudo correr bem, a Ford já pensa em dar-lhes mais trabalho futuramente em outras instalações…
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