Em 2019, a Microsoft investiu mil milhões de dólares na OpenAI, com ambas as empresas a focarem-se na criação de uma “plataforma computacional em Azure com uma escala sem precedentes”. Essa mesma plataforma deu origem à tecnologia por trás de projetos como o popular ChatGPT e a Microsoft conta agora como desenvolveu toda a infraestrutura necessária.
Para conseguir treinar um vasto conjunto de modelos de IA, a OpenAI precisava de uma plataforma de computação na Cloud que fosse suficientemente poderosa. Para tal, a Microsoft explica que concebeu uma infraestrutura com milhares de chips gráficos da NVIDIA, otimizados para o desenvolvimento de soluções de IA.
Para unir toda a infraestrutura, a tecnológica recorreu a uma rede baseada no sistema de comunicações Quantum InfiniBand da NVIDIA. Embora não mencione diretamente quanto é que tudo custou, Scott Guthrie, vice-presidente executivo do departamento de IA e Cloud da Microsoft, afirma, em declarações à Bloomberg, que o valor é superior a várias centenas de milhões de dólares.
Atualmente, a gigante tecnológica está a recorrer ao mesmo supercomputador usado pela OpenAI para treinar o seu modelo de IA, que “alimenta” a nova versão do Bing, apresentada em fevereiro.
Recorde-se que, recentemente, a empresa revelou que, um mês após o lançamento, o número de utilizadores diários ativos da versão remodelada do seu motor de busca ultrapassou a marca dos 100 milhões, acrescentando que a introdução do modelo de IA Prometheus no Bing ajudou a tornar os resultados apresentados mais relevantes.
Clique nas imagens para ver o novo Bing com IA
A Microsoft está já a preparar a próxima geração do seu supercomputador, tendo em conta o recente investimento de 10 mil milhões de dólares que fez na OpenAI, adicionando os mais recentes chips gráficos e sistema de comunicação da NVIDIA na infraestrutura. De acordo com Scott Guthrie, a empresa vai continuar a reunir esforços para tornar a plataforma ainda mais eficiente, trabalhando também em novos designs para servidores e chips.
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