Os atuais e futuros utilizadores do headset de realidade virtual da Meta, os Meta Quest, vão passar a ter à disposição um serviço de subscrição. O serviço chama-se Meta Quest+ e vai custar 7,99 dólares por mês ou 59,99 dólares, para quem prefira a subscrição anual. Já está disponível para utilizadores dos Quest 2 e Quest Pro. Ficará também acessível para quem comprar os Quest 3, que vão ser lançados em setembro.
Quem subscrever este novo serviço de gaming terá acesso a dois novos jogos por mês. Em julho, os primeiros títulos a disponibilizar vão ser "Pistol Whip" e "Pixel Ripped 1995". Em agosto "Walkabout Mini Golf" e "MOTHERGUNSHIP: FORGE", revelou-se no anúncio feito por Mark Zuckerberg.
A Meta tem vindo a posicionar-se para o metaverso e os headsets Quest, que assentam já em toda a evolução feita pela marca sobre os dispositivos comprados à Oculus, são uma peça central na estratégia.
A Apple é o mais novo concorrente neste mercado, com a apresentação dos Vision Pro, que ainda não estão à venda mas que já impressionam, quer pelas características quer pelo preço. Vão custar 3.499 dólares.
Os patamares de preços entre as propostas das duas marcas para realidades alternativas estão por isso bastante distantes. Os Quest Pro custam agora 999 dólares, menos 500 dólares que à data de lançamento. Os Quest 2 estão à venda por 299,99 dólares e os Quest 3 vão custar cerca de 500 dólares.
Eliminar a barreira do preço parece ser uma preocupação constante da Meta neste mercado - a empresa tem mexido com frequência nos valores de venda dos modelos disponíveis. O grupo liderado por Mark Zuckerberg parece agora querer “atacar” com mais incidência outra componente fundamental para dar massa crítica a este mercado emergente: os conteúdos.
Os headsets de VR da marca neste momento são sobretudo usados por jogadores e é para eles que este novo serviço de subscrição se dirige. Pode vir a ser uma pequena ajuda para contrariar os prejuízos de 4 mil milhões de dólares que a unidade de VR da Meta apresentou no primeiro trimestre do ano.
Também a Apple está empenhada nos conteúdos, como fez noutros segmentos onde não sendo a primeira a chegar conseguiu marcar a diferença, pelo ecossistema que foi capaz de associar à sua oferta de hardware. Um dos grandes exemplos disso é o iPhone.
Com os Vision Pro, a empresa já disponibilizou o kit de desenvolvimento de aplicações e durante meio ano vai estar disponível para trabalhar com programadores na plataforma de suporte ao novo headset.
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