A inteligência artificial já está a ter impacto no campo da formação, educação e aquisição de competências. Mas, num futuro próximo, os professores e educadores serão substituídos por avatares com IA?

João Baracho, Diretor Executivo da CDI Portugal, defende que não. Em entrevista ao SAPO TEK, durante o Portugal Digital Summit, o responsável explica que um dos principais motivos é porque a educação e a aprendizagem têm uma grande parte emocional, que as máquinas não conseguem ter.

Veja a entrevista com João Baracho

Como afirma o Diretor Executivo da CDI Portugal, a entrada da IA no campo da educação “é, na prática, uma sequência daquilo que tem vindo a acontecer com a evolução tecnológica".

Embora não esqueça os riscos da tecnologia, João Baracho defende uma perspetiva mais positiva. Na sua visão, a introdução de IA é uma continuidade que poderá ajudar a acelerar a transformação na educação “que há tantos anos que nós queremos, mas que nunca mais conseguimos chegar lá”.

O responsável reconhece também que, neste contexto, terá de haver uma grande componente de formação de professores. No entanto, esta formação não se pode centrar apenas no conhecimento sobre as ferramentas e João Baracho enfatiza a necessidade de metodologias ativas que permitam aplicar essas ferramentas na prática.

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O SAPO TEK acompanhou os dois dias do Portugal Digital Summit’23, a partir da Exponor. Pode ver todas as notícias aqui e assistir à transmissão em direto do evento.