As duas organizações confirmaram os dados de aumento de temperatura que gerou uma onda de calor em grande parte da Europa, mas que também se refletiu numa subida global dos termómetros, com valores acima do normal do Ártico e na Eurásia, que abrange a Europa e a Ásia.
Segundo os dados revelados pela NASA, a temperatura global média subiu quase um grau celsius (mais precisamente 0,93) acima da méda registada no mês de junho, que é baseada em dados registados de 1951 a 1980. E bateu o recorde do ano passado, quando no mês de junho já se registou um valor 0,82 graus celsius acima da média.
O Copernicus Climate Change detalhou também a informação do aumento da temperatura, com foco especial na Europa.
Na Europa a onda de calor registada chegou a temperaturas históricas em vários países, especialmente em França onde 13 locais ultrapassaram mesmo os seus valores máximos, chegando a 45,9 graus celsius. As temperaturas ultrapassaram mesmo as da onda de calor registada em julho e agosto de 2003 e bateram todos os indicadores registados em tabelas com centenas de anos.
Tudo indica que o mês de julho segue o mesmo padrão e Zeke Hausfather, um investigador de Berkeley, Califórnia, publicou no Twitter que até agora os dados registados já mostram que pode classificar-se acima dos valores de 2017, que mantinha o anterior recorde.
O climatólogo lembra que é preciso avaliar a mudança climática de forma estruturada e não apenas devido a um evento, mas que a temperatura média da Terra está 1,1 graus celsius acima do século passado.
Segundo os dados, em julho já foram quebrados vários recordes nas zonas mais a norte do Canadá e no Alasca.
Tudo indica que 2019 poderá terminar como um dos três anos mais quentes de sempre. Segundo a informação da NASA e da National Oceanic and Atmospheric Administration, nove dos 10 anos mais quentes de sempre ocorreram desde 2000, uma tendência que os cientistas atribuem à mudança climatérica em curso.
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