
O sistema operativo Windows vai deixar de usar o chamado “ecrã azul da morte” ou BSOD (na sigla em inglês), que ao longo de anos serviu para assinalar falhas críticas no sistema. A novidade vai chegar com a atualização 24H2 para o Windows 11, que fica disponível ainda este ano, e traz uma nova abordagem para identificar e gerir este tipo de problemas no sistema operativo.
Vai ser alterada tanto a forma como os erros críticos são assinalados - deixa de aparecer o ecrã azul para ser mostrado um ecrã preto - como a rapidez do processo de recuperação, que a Microsoft assegura que passará a ser mais rápida e simples.
O ecrã azul da morte chegou ao Windows em 1993 com o Windows NT e ocupa a tela quando o sistema deteta erros muito graves, de forma a bloquear a continuidade de qualquer processo que possa gerar ainda mais danos. É um mecanismo de proteção, embora muitas vezes também possa ser uma péssima notícia, se aparece a meio de uma tarefa importante que pode ser perdida no processo de recuperação que se segue.
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Juntamente com o ecrã azul, normalmente é partilhada informação técnica sobre o tipo de erro ou falha, que dá pistas sobre o que tem de ser feito para recuperar o sistema ou o que originou a falha. Segue-se um processo de recuperação que pode ser demorado.
A Microsoft promete agora que, com a atualização do Windows 11, o tempo de reinício do sistema, na maior parte dos casos, não ultrapassará os dois segundos. As mensagens de erro também vão ser simplificadas para facilitar o diagnóstico e resolução de problemas e vão ser apresentadas com um design mais alinhado com aquele que é usado hoje em dia.
Ao longo dos anos, o ecrã azul já tinha sofrido outras atualizações, embora nenhuma delas tenha alterado em definitivo nem a cor do ecrã nem o aspeto das mensagens, que no entanto foram ficando mais completas. Em 2021 a Microsoft já tinha testado um ecrã preto que não manteve durante muito tempo, voltando ao azul.
Na primeira versão (Windows 3.1), o ecrã azul era acompanhado de mensagens simples e opções de resolução também elas simples. Ao longo dos anos passaram a ser apresentadas mensagens mais detalhadas e códigos de erro específicos. Com o Windows 10 chegaram os QR Code, que dão acesso a mais informação sobre cada falha.
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