Os institutos politécnicos têm cerca de 6.600 vagas enquanto as universidades disponibilizaram cerca de 3.300 vagas, segundo uma contagem feita pela Lusa aos dados divulgados no edital da Direção-Geral do Ensino Superior, onde é possível ficar a conhecer as vagas curso a curso.

A maioria dos cursos com as médias de entrada mais elevadas voltam a abrir vagas nesta 2.ª fase, mas em muitos casos há apenas um ou dois lugares.

Ensino Superior: Engenharias entre as médias mais altas dos alunos colocados e os cursos que ficaram desertos
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No entanto, o curso com a nota de entrada mais alta na 1.ª fase - Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho - não abriu nenhuma vaga na 2.ª fase, mantendo-se assim com o último aluno a entrar com uma média de 18,86 valores (numa escala de zero a 20).

Mas há alternativas para quem queira seguir Engenharia Aeroespacial: o Instituto Superior Técnico, em Lisboa, o segundo curso com a nota mais elevada (18,68), tem agora duas vagas; e o curso da Universidade Aveiro abriu uma vaga.

Também há vários cursos de Medicina que voltam a abrir vagas: A Universidade de Coimbra e a Universidade da Beira Interior têm ambas três vagas; a Universidade do Minho tem duas vagas e as Universidades do Porto e de Lisboa disponibilizaram uma vaga.

As cerca de 10 mil vagas existentes na 2.ª fase são essencialmente a soma das 5.212 vagas que sobraram da 1.ª fase do CNAES e os lugares que tinham sido ocupados na 1.ª fase mas que os alunos não chegaram a realizar a matrícula e inscrição.

Dos 1.119 cursos superiores que estavam disponíveis na 1.ª fase do CNAES, apenas 305 cursos tinham ficado com lugares disponíveis.

Por outro lado, houve 38 cursos as quais nenhum aluno concorreu na 1º fase, sendo a maioria em institutos politécnicos e nas áreas de engenharias.

A candidatura à segunda fase do CNAES termina na terça-feira e os resultados serão conhecidos a 17 de setembro, havendo ainda uma 3.ª fase, que termina no final do mês.

Na 1.ª fase ficaram colocados quase 50 mil alunos, um número ligeiramente abaixo do registado no ano passado, mas que significou a entrada de 84% dos candidatos: Dos 59.073 candidatos, ficaram colocados 49.438.

Mais de metade dos candidatos (56%) conseguiram ficar na sua primeira opção, sendo que nove em cada 10 (87%) ficaram numa das suas três primeiras escolhas.