A ideia começou dias depois da invasão da Rússia à Ucrânia, há quase 150 dias, com o Meta History: Museu da Guerra a propor-se documentar os principais momentos do conflito através de tokens digitais, os NFTs, que são vendidos para angariar dinheiro que permita ao país continuar o esforço de guerra contra o invasor.
As obras têm sido adicionadas de forma quase contínua, aumentando um portfolio que é alimentado por diversos artistas, e que tem gerado interesse e recursos financeiros com a venda dos NFTs.
Hoje foi lançada a terceira coleção de imagens e o ministro da transformação digital da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, que apadrinha o projeto, confirmou que já foram recolhidos mais de 1 milhão de dólares com a venda de NFTs.
"Desejávamos que fosse a última entrada de NFTs mas a Rússia continua a destruir a nossa terra natal. Por isso apresentamos a terceira coleção de obras de arte dedicada aos eventos de 15 a 31 e março. Inclui obras criadas por Maria Oz, Anton Abo, Oleksii Dyvysenko e outros", refere o Meta History.
Clique nas imagens para ver algumas das obras já publicadas
A coleção já conta com mais de 350 imagens, todas referenciadas de acordo com os acontecimentos que representam, numa cronologia que ajuda a recordar os principais momentos de uma guerra que parece longe de acabar.
Cada NFT tem indicação do dia e hora a que dizem respeito, e para além da lógica de linha de tempo, incluem uma descrição e referência ao autor.
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