Desde sempre que se procura adivinhar como será o futuro da tecnologia, projetando-se conceitos com base no que existe atualmente e a direção que poderá tomar. A Sony partilhou um vídeo onde faz um exercício de como serão os videojogos no futuro, mais concretamente daqui a 10 anos. A fabricante considera que dentro de uma década, “estaremos a viver num mundo com múltiplas camadas onde o físico e as realidades virtuais se sobrepõem sem barreiras”, lê-se na descrição.
O vídeo é uma visão concecional, um exercício de prototipagem do entretenimento, sobre a lente da criatividade e tecnologia da própria empresa japonesa. “Aqui apresentamos o futuro como uma extensão das nossas vidas de hoje”. A Sony salienta que nada do que foi mostrado no vídeo está diretamente relacionado com produtos ou serviços atuais da empresa.
Veja o vídeo da Sony sobre o futuro dos videojogos:
Destacam-se alguns elementos na visão da empresa, começando pela utilização de óculos de realidade virtual que transformam personagens desenhadas no papel em figuras tridimensionais e interativas. “Os limites não existem aqui, nem no tempo, nem no espaço. Não aqui”, salienta o narrador do vídeo, salientando a liberdade de sonhar e criar.
Se este trailer fosse lançado há um par de anos, em que a inteligência artificial generativa do ChatGPT não era ainda conhecida e a tendência era o metaverso, esta poderia ser bem a visão da Sony para esta tecnologia. Até porque todo o vídeo é pautado pela interação entre o real e o virtual que estão na base do metaverso.
Os mundos interligados estão bem patentes nesta amostra, como a série de videojogos Horizon (Forbidden West), os Ghostbusters e ainda a dupla de artistas japoneses Yoasobi a darem um concerto virtual. O que pode representar um espaço onde os videojogos, o cinema e a música convivem. De salientar que atualmente vemos este tipo de cruzamentos em Fortnite, onde se dão concertos e se estreiam trailers de filmes. E até em Roblox, que recentemente fechou uma parceria com a Netflix exatamente para criar estes mundos interligados.
Outro elemento que chama a atenção no vídeo é a visão para as interfaces digitais, a criação dos conteúdos arrastando módulos conectados, que são depois publicados. Do lado do jogador, o comando futurístico recebe esses conteúdos naquele que parece ser um ecrã virtual projetado holograficamente. E o comando surge ao lado de um tablet e um smartphone com um design igualmente futurístico, em mais um exercício de quebrar essas barreiras de acesso aos conteúdos. Esta é também uma conotação da estratégia atual da Sony em não trancar os seus exclusivos na consola PlayStation, mas lançá-los igualmente no PC e também conteúdos para smartphones.
A Sony invoca a palavra japonesa Kando, que significa algo como um sentimento simultâneo de satisfação profunda e uma excitação intensa na experiência das pessoas quando encontram algo de valor excecional.
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