Desenvolvido pela Eviation Aircraft, o avião elétrico Alice foi concebido para demonstrar que é possível realizar voos regiomais com zero emissões de carbono, com foco na redução da poluição ambiental e sonora. A tecnologia ainda está em desenvolvimento, num processo marcado por vários atrasos, mas, recentemente, a empresa atingiu um novo marco nas suas ambições com o voo inaugural do mais recente protótipo do avião.
A 27 de setembro, o protótipo descolou do Aeroporto Internacional de Grant County, nos Estados Unidos, para uma prova de voo de oito minutos, que pode rever na totalidade através do canal de YouTube da Eviation Aircraft, onde foi capaz de atingir uma altitude de 3.500 pés, contando com uma velocidade de cruzeiro máxima de 461 quilómetros por hora.
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A empresa israelita afirma que o Alice, pode ser utilizado tanto para o transporte de passageiros como de cargas, “não produz emissões de carbono, reduz significativamente o nível de ruído” e, em comparação com outros tipos de aeronaves, tem custos de operação mais baixos.
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De acordo com a Eviation Aircraft, a nova geração de aviões tem o potencial para “transformar comunidades ao disponibilizar acesso a aeroportos que não estão em uso devido a preocupações com níveis de ruído ou a horários de operação mais restritos”.
Nos Estados Unidos, as companhias aéreas regionais Cape Air and Global Crossing Airlines já encomendaram 75 e 50 aeronaves, respetivamente. No que toca a operações de transporte de cargas, a DHL Express é a primeira cliente da empresa, tendo encomendado 12 aviões elétricos para reforçar a sua frota.
Recorde-se que, ao todo, a Eviation Aircraft construiu três versões do Alice. Há uma versão “commuter", que permite transportar nove passageiros e dois pilotos, uma executiva, com apenas seis assentos para garantir mais espaço aos passageiros, assim como uma versão de carga, com capacidade de transportar 137 metros cúbicos de mercadorias.
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Em declarações à CNN Business, a empresa israelita indica que espera dar início ao desenvolvimento de aeronaves aprovadas pela reguladora norte-americana Federal Aviation Administration (FAA) até 2025. Porém, ainda antes de poder realizar as encomendas planeadas, os aviões terão de passar por um período de testes de voo de um a dois anos.
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