Os assistentes pessoais virtuais estão a tornar-se mais inteligentes e as principais tecnológicas estão a investir em soluções para facilitar a interação com os seus dispositivos, desde a Siri da Apple (apresentada em 2011) à Cortana que equipa os computadores Windows da Microsoft desde 2014, passando pelo Google Now e pelo novo projeto de Mark Zuckerberg, um Jarvis pessoal.
Simplicidade na interação, resposta a comandos de voz e gestos são traços comuns, mas também a inteligência para responder a perguntas, e para se adaptar ao perfil dos seus "donos".
A Gartner estima agora que a utilização destes assistentes se vai intensificar e que em 2019 pelo menos 20% dos utilizadores vai recorrer a estes assistentes.
O Google Now e a Siri da Apple são os mais usados a nível global, e 54% dos utilizadores inquiridos nos EUA e Reino Unido admitiram ter usado a Siri nos últimos três meses, embora só 41% tenham recorrido ao Google Now.
A tendência vai estender-se também ao comércio online, com bots conversacionais, como os disponibilizados no Facebook Messenger, mas também pela Microsoft no Skype.
O mercado chinês é o mais maduro, com o crescimento do domínio das plataformas de messaging.
"Esperamos que a Inteligência Artificial, o Machine Learning e os Assistentes Virtuais sejam uma das grandes batalhas estratégicas a partir de 2017, fazendo com que as apps mobile esmoreçam e se tornem subservientes aos assistentes virtuais", afirma Annette Zimmermann, diretora de research da Gartner.
A voz e os gestos vão tornar-se também interfaces mais comuns, reduzindo para perto de zero as interações por toque na maiorida dos equipamentos. Até 2020 este interface deve estar a ser usado em mais de 2 mil milhões de dispositivos, desde equipamentos pessoais a wearables e equipamentos da Internet das Coisas (Iot).
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