O Instagram está a testar uma nova funcionalidade de mapa que permite aos utilizadores partilhar as suas localizações em tempo real com os amigos. A ferramenta está em desenvolvimento desde o início do ano e começaram agora os testes em mercados selecionados.

Além da localização, os utilizadores podem partilhar atualizações de texto ou vídeo associadas às suas localizações específicas, segundo avança o The Verge. As atualizações dos amigos também aparecerão no mesmo mapa, criando uma visão coletiva das localizações partilhadas.

A ferramenta é opcional e os utilizadores podem controlar a partilha de localização. A funcionalidade é semelhante ao Snap Map, do Snapchat, lançada em 2017, que permite publicações públicas.

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No Instagram, os utilizadores podem escolher um “grupo específico de pessoas” com quem partilhar a sua localização, como “amigos próximos ou apenas seguidores que seguem”, disse Christine Pai, porta-voz da Meta, ao The Verge, explicando que a funcionalidade foi construída com a “segurança em mente”.

O desenvolvimento de um mapa que permite ver a localização de todos em tempo real, com o nome “Friend Map”, foi inicialmente detetado em fevereiro. Para utilizar a ferramenta tem de se ativar a “localização precisa” nas definições do telemóvel, sendo possível optar pelo “modo invisível”. Mesmo sem usar a ferramenta para partilhar a sua localização, os utilizadores podem ver a localização que outros partilharam consigo.

No Instagram, há utilizadores a recomendar a outros verificarem duas e três vezes se a localização não estará a ser partilhada com as pessoas erradas.

Em 2012, o Instagram teve uma ferramenta privada de fotografias que distribuía todas as fotografias de um utilizador num mapa, não podendo ser partilhada. Era interessante ver as fotografias espalhadas pelas localizações, mas a empresa descontinuou essa ferramenta devido à pouca utilização.

Não é a primeira vez que o Instagram se inspira nas outras redes sociais para criar ferramentas: as “stories” vieram do Snapchat, os “reels” do TikTok, e os “Threads” do Twitter.