O alerta diz respeito sobretudo a uma área de 300 quilómetros no raio do epicentro do sismo que foi registado às 06:12 a 90 quilómetros a sul de Perryville, no Estado norte-americano do Alasca, de acordo com o US Geological Survey.

“Com base nos dados preliminares do sismo (…) as vagas de tsunami perigosas são possíveis na costa situada a 400 quilómetros do epicentro do tremor de terra”, refere o centro de alerta de tsunamis do Pacífico.

O alerta está em vigor para a península do Alasca e para o sul do estado. “Para a costa de território norte-americano (mais a sul) e canadiano, o nível de perigo de tsunami está a ser avaliado”, acrescenta o organismo.

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O tremor de terra foi sentido a “centenas de quilómetros” de distância, indica a mesma fonte. “Eu senti um longo tremor de terra”, disse um residente de Homer, Alasca, a cerca de 650 quilómetros do epicentro, em declarações recolhida pelo portal sobre sismos msc.csem.org.

O Alasca está dentro da “cintura de fogo” do Pacífico, zona de sismos muito ativa entre o Golfo do Alasca e a Península de Kamtchatka, na Rússia.

No dia 27 de março de 1964 um sismo de magnitude 9,2, o mais violento registado em todo o mundo, atingiu a zona do Alasca.

O tremor de terra ocorrido em 1964 prolongou-se durante vários minutos tendo provocado efeitos destruidores junto a costa oeste americana e provocou a morte a mais de 250 pessoas.

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Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excecional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10).