Há vários anos que a Agência Espacial norte-americana está a trabalhar em soluções para um problema que se colocará à medida que a exploração espacial prossiga para destinos mais longínquos: a produção de energia.

A energia nuclear é uma opção que tem sido considerada em diferentes dimensões, uma delas é a possibilidade de criar sistemas nucleares de produção energética na Lua. A empresa escolheu três empresas para apresentarem projetos nesse sentido que vão receber, cada uma delas, 5 milhões de dólares para durante um ano desenvolverem um conceitos e apresentarem soluções.

Se tudo correr bem, os protótipos ainda serão testados in loco no final desta década e podem vir a ser usados no âmbito do programa Artemis, em missões à Lua ou mesmo a Marte.

Lockheed Martin, Westinghouse e IX foram as empresas escolhidas para criar modelos de sistemas de energia nuclear de 40 kilowatts, produzida por fissão, que possam ser instalados e funcionar durante pelo menos 10 anos na superfície da Lua.

"O desenvolvimento destes primeiros projetos ajudar-nos-á a lançar as bases para fortalecer a nossa presença humana a longo prazo noutros mundos", sublinhou Jim Reuter, administrador associado da Direção da Missão de Tecnologia Espacial da NASA.

Como também explica a agência, “relativamente pequenos e leves em comparação com outros sistemas de potência, os sistemas de fissão são fiáveis e poderiam permitir uma potência contínua independentemente da localização, luz solar disponível, e outras condições naturais”.

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A IX, que resulta de uma parceria entre a Intuitive Machines e a X-Energy, vai também contar com a colaboração da Boeing no desenho da proposta a apresentar. A Lockheed Martin, já tinha sido escolhida pela Agência de Projetos de Investigação para a Defesa Avançada do Pentágono, para desenvolver veículos espaciais movidos a energia nuclear.

Em 2018, a NASA anunciou também os primeiros resultados de testes bem-sucedidos de uma espécie de reator nuclear portátil, desenvolvido com o mesmo propósito de ajudar a suprimir as necessidades de energia “longe de casa” e em ambientes onde a luz solar não fosse uma opção viável para produzir energia.

Na altura, referia-se que o sistema (Kilopower) podia vir a ser usado para abastecer colónias em Marte e que graças ao seu tamanho compacto podiam facilmente transportar-se várias unidades numa mesma viagem.

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